Distrito Federal
GDF assume o Complexo Cultural Funarte Brasília
“Resgatar o Complexo Cultural para o GDF é como recuperar uma página importante da cultura de Brasília, que precisa ser continuamente escrita pela arte” Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
Um dos equipamentos culturais mais simbólicos do Distrito Federal, o Complexo Cultural Funarte Brasília vai voltar para a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Cedido até 2024 ao governo federal, o espaço já se encontra com Termo de Rescisão aguardando a assinatura do presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte) para ser incorporado ao circuito de teatros e galerias administrados pela Secec.
O processo de retomada começou efetivamente há 45 dias, com reuniões e troca de ofícios a partir do engajamento da Secec na missão de tornar o espaço cultural apto a receber espetáculos de médio e grande porte. “Resgatar o Complexo Cultural para o GDF é como recuperar uma página importante da cultura de Brasília, que precisa ser continuamente escrita pela arte”, resume o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Em breve, as salas Plínio Marcos e Cássia Eller voltarão a ser palco para os artistas que estão com seu grito contido na garganta para fazer arte”.
Na quarta-feira (9), uma equipe da Secec faz uma vistoria no local para dimensionar a necessidade de mão de obra (limpeza, segurança, brigada). Acompanhando tudo de perto, o secretário revela que busca encontrar um nome representativo da cultura brasiliense para batizar o Complexo Cultural. “As salas e galerias permanecerão como estão”, adianta.
Após a assinatura do Termo de Rescisão, informa o subsecretário de Administração Geral, Tiago Gonçalves, o governo federal tem o prazo de 30 dias para a devolução do imóvel.
“A Secec e a Funarte discutem ainda um acordo de cooperação para que os funcionários do órgão federal possam continuar trabalhando no equipamento”, informa. “Um plano de trabalho deve ser encaminhado para análise de viabilidade”.
Melhorias
Interlocutor da Secec com a Secretaria Especial de Cultura do governo federal para o processo de retorno do Complexo Cultural Funarte Brasília ao GDF, o secretário executivo, Carlos Alberto Júnior, conta que o movimento partiu da Secec em 2019, mas só foi retomado em abril deste ano.
“Enquanto o Teatro Nacional segue para a reforma, precisamos ter um palco potente no coração da cidade”, explica. “Assim, buscamos a Secretaria Especial de Cultura para mostrar nosso interesse em reaver o bem, fazer as melhorias necessárias e, em um breve espaço de tempo, ter todo o complexo em pleno funcionamento.”
Com a efetiva devolução do espaço cultural, a Secec dará início aos trâmites para a reforma. “A intenção é que até o fim do ano possamos estar com o Complexo pronto a servir de palco para belos espetáculos”, diz Carlos Alberto Júnior.
Situado no Setor de Divulgação Cultural (Eixo Monumental), o Complexo Cultural Funarte de Brasília é formado pela Sala Plínio Marcos, com área construída de 1.425 m²; Sala Cássia Eller, com área construída de 426,3m²; Galeria Fayga Ostrower e Espaço Marquise/Entorno, além de galpões e salas de ensaios para dança.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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