Distrito Federal

Gama: campeão no cultivo de alface

Publicado

em


A produção de alface no Gama é a maior do DF pelo segundo ano consecutivo | Foto: Divulgação/Emater-DF

Com uma produção anual de 8.755 toneladas de alface, a Região Administrativa (RA) do Gama ultrapassa o volume colhido em Brazlândia e Ceilândia juntos em 2020. Brazlândia atingiu 4.857 toneladas produzidas da hortaliça no ano passado, e Ceilândia, 3.422 toneladas. A produção do Gama é a maior do DF pelo segundo ano consecutivo.

“Primeiro, que os agricultores se organizaram de forma a aumentar a eficiência de seus cultivos, produzindo mais com menos. Segundo, que isso só foi possível com o apoio da Emater-DF e de seu corpo técnico”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF

Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, a expansão do cultivo do alface revela dois pontos importantes. “Primeiro, que os agricultores se organizaram de forma a aumentar a eficiência de seus cultivos, produzindo mais com menos. Segundo, que isso só foi possível com o apoio da Emater-DF e de seu corpo técnico, o que revela a importância da extensão rural como elemento fomentador da agricultura e do desenvolvimento do campo”, afirmou.

Esses fatores – juntamente com o clima e a tecnologia – contribuem para que o DF tenha uma produtividade agrícola, em diversas culturas, superior à média nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em alguns casos, a produção por hectare no DF chega a ser o dobro da registrada em outras regiões.

Implantação de plantio de alface com o uso da irrigação por gotejamento | Foto: Divulgação/Emater-DFIrrigação

Segundo o gerente do escritório da Emater-DF no Gama, Kleiton Rodrigues Aquiles, o número positivo é resultado do trabalho contínuo de assistência técnica e extensão rural na região, motivado pela escassez de água que afetou o Distrito Federal quatro anos atrás.

“Desde 2017 temos incentivado o plantio no sistema de cultivo protegido em túnel alto e o uso de sistemas de irrigação de alta eficiência”Kleiton Rodrigues Aquiles, gerente do escritório da Emater-DF no Gama

“Com a crise hídrica, muitos produtores reduziram sua área de produção e tiveram prejuízos”, explica o gerente. “Assim, desde 2017 temos incentivado o plantio no sistema de cultivo protegido em túnel alto e o uso de sistemas de irrigação de alta eficiência”, afirma.

Aquiles explica que os resultados do trabalho de assistência técnica e extensão rural são planejados e de médio prazo. “Fizemos oficinas, excursão, capacitação do produtor no dia a dia, além de visitas técnicas mostrando o resultado dos produtores, demonstração de equipamentos e outros”, afirma. “Temos que provar pro produtor que funciona, ele não muda de uma hora pra outra.”

Segundo Aquiles, além da assistência técnica da Emater, o mercado realmente estava mais favorável. “Essa pandemia deu uma retraída no mercado, mas acredito que os números da região do Gama devem se manter. Vamos ver como será esse ano”, afirma o gerente.

Dinheiro mais rápido

O agricultor Miguel Simões está entre os produtores de hortaliças que recebem a assistência técnica da Emater-DF. Há mais de 15 anos na região, ele planta mandioca, batata doce, jiló, milho, mas são as folhosas, principalmente o alface e o cheiro-verde que dão o dinheiro que entra mais rápido.

“Como o alface tem giro alto, toda semana você tira alguma coisa”, explica o agricultor. “A mandioca você planta hoje e vai colher daqui a um ano, olha a diferença”, afirma.

Há dois anos, Simões mudou sua irrigação de aspersão para gotejamento e colocou túnel alto em parte da sua plantação. “Ficou bem melhor e economizou muito, muito mesmo”, diz o agricultor, em relação à água e energia. Para ele, o apoio da Emater nesse processo foi fundamental.

“Em 2019 aumentei o meu plantio porque o mercado estava melhor”, afirma Simões. O seu investimento coincide com o crescimento da produção de alface no Gama.

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

* Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA