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Formas graves da influenza podem ser evitadas com vacina

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Tão importante quanto se proteger do novo coronavírus Sars-CoV-2, é se imunizar contra o vírus influenza, causador de formas graves de gripe, especialmente no período mais frio do ano. A campanha de vacinação contra influenza começou em abril e, em quase três meses, não atingiu ao menos 50% da população prevista para ser vacinada. A meta é imunizar 90% de um público estimado em 1.117.656 indivíduos, porém até o momento 522.182 procuraram os pontos de vacinação e receberam a dose de proteção.

Para ser vacinado, basta procurar a sala de vacina mais próxima e pertencer ao grupo de risco (veja abaixo quem faz parte). As unidades funcionam de segunda a sexta-feira no horário de funcionamento da unidade básica de saúde onde a sala funciona. Até o momento, o grupo dos idosos com 60 anos ou mais soma a maior procura aos pontos de vacinação (201.380 receberam a vacina), no entanto, a cobertura vacinal para esse público está em apenas 58,1%.

Considerando o percentual de cada grupo prioritário imunizado, a cobertura é maior em gestantes, onde 59,2% do público previsto já foi vacinado. O grupo das crianças menores de 6 anos vem em seguida com 58,9% e o dos idosos em terceiro.

Todos os integrantes do grupo prioritário, independentemente da fase, podem procurar a sala de vacina para serem vacinados.

Clima frio

Nos últimos dias, o clima frio com baixas temperaturas tem predominado no DF. É no inverno que ocorre maior disseminação das doenças respiratórias, que podem se complicar com doenças bacterianas como amigdalites, sinusites, otites, pneumonias e até meningites. A influenza é mais comum nesse período e, devido a isso, é importante se vacinar.

A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada por agentes virais dos tipos A, B, C e D. O tipo A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. A vacinação anual contra a influenza previne casos graves e mortes pela doença.

Caso você seja do grupo de risco e recebeu a vacina contra a covid-19, é necessário aguardar um intervalo de 14 dias para se vacinar. O prazo também vale no caso de ter recebido a dose contra influenza e se tiver chegado a vez de se vacinar contra a covid-19.

Quem recebeu a vacina CoronaVac deve aguardar 14 dias após completar o esquema vacinal, uma vez que o intervalo entre as doses desse imunizante é curto, de até 28 dias. Ou seja, só pode tomar a vacina da gripe 14 dias após a segunda dose da vacina contra a covid.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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