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Fercal ganha terceira ponte reformada

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A comunidade rural Córrego do Ouro, na região administrativa da Fercal, ganhou uma ponte totalmente reformada. A envelhecida estrutura de madeira deu lugar a um elevado feito de metal, com capacidade para suportar cinco vezes mais peso (até 30 toneladas). Cerca de 3 mil pessoas, entre elas 320 famílias de produtores rurais, serão beneficiadas.

A ponte da VC 201 é a terceira reformada pelo GDF na Fercal só neste ano. Em julho, duas passagens existentes nas redondezas já haviam sido trocadas, uma localizada sobre o Rio Maranhão e outra sobre o Córrego Ribeirão.

A passagem reforçada vai garantir mais segurança para os motoristas e os veículos de carga, que escoam a produção agrícola da região. A melhoria também se estende aos estudantes da Escola Classe Córrego do Ouro, que em tempos de aulas presenciais passam diariamente pela ponte.

O comerciante e produtor Rafael Ribeiro, 67 anos, é proprietário de um rancho na região. Além de uma pequena criação de gado e porco, a família dele tem um restaurante e um mercadinho a 200 metros da ponte.

“A gente fica muito agradecido com o que o governo tem feito. A ponte de madeira não aguentava não, estava muito prejudicada”, explica Ribeiro.

“Agora, vamos receber mais gente aqui no rancho. E vai ser bom porque muitos caminhões com mercadoria estavam evitando passar por ali, o que é ruim para o comércio”, acrescenta.

Maior durabilidade e segurança

A ponte nova mantém os mesmos 16 metros de comprimento por 4,5 metros de largura da anterior. A base foi reforçada para evitar qualquer dano causado pela erosão. “Fizemos uma base segura com defensas metálicas para proteger os taludes. Algo que é visto nas grandes estradas por aí. Ficou muito bom o resultado”, destaca o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Jr.

A reforma foi financiada com recursos e mão-de-obra do próprio DER e contou com o trabalho de dez servidores além do apoio da Administração Regional da Fercal.

“Aumentamos a capacidade da ponte em cinco vezes, visto que a de madeira suportava apenas 6 toneladas. E a durabilidade também será maior, de pelo menos uns 20 anos”, explica o analista de gestão e fiscalização do DER, Paulo Izidoro. Outra vantagem, o técnico destaca, é que a estrutura metálica raramente precisa de manutenção.

“Não raro tinha caminhão que descia parte da carga e os funcionários atravessavam a pé com os produtos na mão. Agora, pode passar com tranquilidade”, acrescenta o engenheiro.

“Há muitos anos a comunidade pede a troca do assoalho da estrutura, onde já podiam ser vistos alguns vãos de mais de 30 centímetros”, revela o administrador Fernando Gustavo. “Vamos beneficiar muita gente das comunidades do Córrego e da Batalha. São regiões fornecedoras de hortifrutigranjeiros e onde se cria gado. Além de centenas de moradores, é claro”, celebra.

A ponte da VC 201 é a terceira reformada pelo GDF na Fercal só neste ano. Em julho, duas passagens existentes nas redondezas já haviam sido trocadas, uma localizada sobre o Rio Maranhão e outra sobre o Córrego Ribeirão.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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