Saúde

Fase vermelha não vai restringir futebol em São Paulo

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O futebol paulista não vai ser interrompido após o governo estadual ter anunciado hoje (3) que colocará todo o estado na fase 1-vermelha do Plano São Paulo, a partir de sábado (6).

Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, as competições esportivas poderão continuar ocorrendo, mas sem a presença de público, o que já acontece desde o ano passado.

“Até este momento, [o futebol em São Paulo] vai seguir o mesmo modelo cumprido na Europa, onde vários países decretaram lockdown e mantiveram o futebol e atividade esportiva sem plateia. Até agora, a decisão que temos é de manter as atividades da mesma forma que na Europa, até porque a população precisa de algum entretenimento nesse momento muito duro [da pandemia]”, disse José Medina, que integra o Centro de Contingência do Coronavírus em SP.

O governo de São Paulo anunciou hoje (3) que vai colocar todo o estado na fase 1-vermelha do Plano São Paulo, onde só os serviços considerados essenciais nas áreas de logística, segurança, abastecimento e saúde podem funcionar, além de estabelecimentos religiosos. A medida entra em vigor no sábado (6) e vai até 19 de março. As aulas também vão poder continuar ocorrendo, com limite de presença dos alunos.

No domingo, já com a fase vermelha em vigor, a capital paulista recebe a final da Copa do Brasil: Palmeiras x Grêmio. O jogo será às 18h. Também estão previstas partidas do Campeonato Paulista.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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