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Farmácia Viva adota cultivo biodinâmico de plantas medicinais

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Nesta quinta-feira (12) foi implementado na Farmácia Viva do Riacho Fundo I o cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o embrião do Programa Distrital de Plantas Medicinais. No último mês, o projeto já beneficiou o Centro de Referência de Práticas Integrativas e Complementares (Cerpis), em Planaltina.

Para marcar o início de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez o plantio simbólico | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

O desafio é implantar uma nova etapa de cultivo com mais de 90 espécies medicinais de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS), em aproximadamente 1.000 m² de área. Além de promover serviços ambientais, a atividade ampliará o conjunto de cultivos no Distrito Federal, promovendo cultura de paz por meio da cooperação entre servidores, gestores e usuários do SUS, ampliando o escopo de ofertas da Secretaria de Saúde.

“Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população”Osnei Okumoto, secretário de Saúde

Na ocasião, houve o plantio simbólico de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, realizado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, e pelo secretário adjunto de Gestão, Artur Siqueira.

“Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos aqui na Farmácia Viva e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população. Esta ação visa melhorar o cultivo e, consequentemente, a produção dos fitoterápicos”, explica Okumoto.

O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas é fruto do desenvolvimento tecnológico entre diversos setores da Secretaria de Saúde, acompanhado da participação de entidades da sociedade civil, fundações públicas federais, entidades tecnológicas do DF e universidades de outros estados.

Nilton Netto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo I, destaca que o rigor da produção agrícola do núcleo é fundamental para que se alcance a qualidade do fitoterápico. “Sempre nos preocupamos muito com a forma do cultivo que possibilite não só manter a qualidade do produto em termos de princípios ativos, mas também que evite a contaminação do solo, da água e do ambiente”, destaca.

6.397medicamentos fitoterápicos foram produzidos pela Farmácia Viva do Riacho Fundo I no primeiro semestre

Segundo ele, o modelo de cultivo que está sendo implementado vai impactar nas outras espécies plantadas no Núcleo de Farmácia Viva e na possibilidade de promover educação e saúde na região, porque serão inseridas várias e diferentes espécies, não só o que já existe no local.

“Esse tipo de cultivo vai fazer com que a gente consiga expandir para áreas ao redor das outras plantas. Eles estão preparando o solo, farão o plantio de mais de 90 espécies diferentes e depois utilizarão o adubo e a cobertura vegetal”, informa Netto.

Produção

O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo I. Atualmente os medicamentos são distribuídos em 25 unidades básicas de saúde do DF e o local tem a capacidade de produção anual de 30 mil medicamentos.

Hoje, são utilizadas oito plantas medicinais para a produção de fitoterápicos e 13 medicamentos fitoterápicos estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme).

O cultivo biodinâmico vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo I

No ano passado, devido à pandemia, a Farmácia Viva do Riacho Fundo I produziu no primeiro semestre 1.855 medicamentos fitoterápicos. Já no primeiro semestre deste ano foram produzidos 6.397. O valor se dá porque em 2020 houve a falta de um produto indispensável para a produção de alguns dos fitoterápicos, o álcool de cereais.

“No ano passado, apesar da baixa produção de fitoterápicos por causa da falta do álcool de cereais, conseguimos distribuir o chá de guaco em todas as UBSs da rede e iniciamos a distribuição de mudas de plantas medicinais para cultivo em casa. Somente neste primeiro semestre já distribuímos 331 mudas”, relata Netto.

Para Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde, o sistema agroflorestal é saudável e contribui para a saúde de toda a população, tendo em vista que os fitoterápicos produzidos são muito demandados pelos usuários.

“Cada área tem sua relevância para fortalecer ainda mais o SUS. É importante ter gente aqui, plantando e cultivando porque o resultado sai lá na frente, na hora de entregar os medicamentos fitoterápicos. Estamos trabalhando para consolidar e fortalecer cada vez mais a Atenção Primária à Saúde, que é a mais próxima da população”, afirma.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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