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Fábrica do DF produz vacina Sputnik V

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O governador Ibaneis Rocha visitou as duas fábricas da União Química S/A instaladas no Distrito Federal. Em uma das unidades, a empresa produz a vacina Sputnik V contra o coronavírus (Covid-19) | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha visitou as duas fábricas da União Química S/A instaladas no Distrito Federal. Em uma das unidades, a empresa produz a vacina Sputnik V contra o coronavírus (Covid-19). O imunizante é feito em parceria com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) e seu uso ainda depende do aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacina Sputnik V é produzida na unidade Bthek Biotecnologia, instalada no Polo JK, em Santa Maria. A fábrica, que pertence ao grupo União Química, produz o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina em parceria com os russos.

No momento, a produção da vacina está em fase de testes. A estimativa de produção mensal, quando aprovada para uso emergencial, é de oito milhões de doses por mês, a partir de março ou abril.

“Nos deixa muito felizes ter uma fábrica como a União Química no DF. E não é só pelo o que eles já produzem, mas por toda a tecnologia. Tive a oportunidade de ver o desenvolvimento dessa vacina, que é tão aguardada por toda a população brasileira. Nós vamos produzir a vacina aqui no DF”, destaca o governador Ibaneis Rocha.

“Estamos tratando junto à Anvisa os requisitos para o registro definitivo da Sputnik V no Brasil, aguardando a aprovação da fase 3 para começar de imediato. Assim que aprovada, a gente passa a ter o registro e a produzir Sputnik V para atender ao mercado brasileiro e da América Latina”, explica Fernando de Castro Marques, presidente do grupo União Química. Ainda segundo o presidente da União Química, a Rússia disponibilizou dez milhões de vacinas para envio ao Brasil ainda no primeiro trimestre.

A visita foi acompanhada, além do presidente, pelo diretor de Negócios Internacionais da União Química, Rogério Rosso; do embaixador russo Sergey Akopov; e de uma comitiva de secretários locais, como o de Saúde, Osnei Okumoto; de Economia, André Clemente; de Governo, José Humberto Pires; da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Justiça, Marcela Passamani; de Empreendedorismo, Mauro da Mata; e da administradora regional de Santa Maria, Marileide Romão.

Sobre o Polo JK

Instalada no Polo JK, em Santa Maria, a União Química está dentro de uma das Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) do DF. As ADEs são importantes para a geração de emprego e renda e atração de novos negócios para a capital. Importância que é vista nos investimentos do GDF nessas áreas, na ordem de R$ 99,7 milhões.

Os recursos investidos nas ADEs – três em Ceilândia, uma em Santa Maria e uma no Gama – são resultados do empréstimo de 71 milhões de dólares feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida de 30% do GDF naquele total.

Tal valor tem permitido obras de pavimentação, drenagem, ciclovia, estacionamento, subestação de energia, paisagismo e praças. Todas necessárias para que as cidades se desenvolvam e possam abrigar empresas de pequeno, médio e grande portes, como já tem acontecido.

Em Santa Maria os investimentos giram em torno de R$ 44,2 milhões no Polo JK. Além da União Química, o Polo JK abriga outras empresas de mesmo porte como a EMS Indústria Farmacêutica, a Nova Amazonas, Mafra e Bimbo.

Vacinação no DF

Até o momento, o governo local já aplicou aproximadamente 16 mil vacinas em parte do público prioritário: profissionais de saúde (UTIs e internação), idosos e deficientes institucionalizados e indígenas. Vale lembrar que a vacina utilizada no DF neste momento é a chinesa CoronaVac, enviada pelo Ministério da Saúde.

No domingo (24), mais um lote com 41,5 mil vacinas chegou ao DF. Os imunizantes, do tipo AstraZeneca, elaborados em parceria com a Fundação Fiocruz, estão acondicionados nas câmaras da Rede de Frio e prontas para atender a população.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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