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Estudo avalia impacto da pandemia em população vulnerável

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A pandemia da covid-19 está afetando o modo de viver das pessoas em todo o mundo pelo alto risco de contágio, além de exigir recursos humanos e estrutura dos serviços de saúde em grande escala. Devido às características e hábitos de vida, muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social como catadores de lixo reciclável, pessoas em situação de rua, imigrantes e refugiados, profissionais do sexo, LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer, intersexuais), usuários de álcool e drogas ilícitas e pessoas vivendo com HIV/aids representam grupos populacionais em risco elevado para infecções transmissíveis e grande potencial de disseminação viral e poderão ser desproporcionalmente afetados pela covid-19.

Um projeto de pesquisa junto a estas populações empobrecidas e socialmente marginalizadas, coordenado pela professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG), Sheila Araújo Teles, começa a ser desenvolvido e terá prazo para conclusão de dois anos. A proposta do trabalho foi aprovada por meio da Chamada Pública nº 05/2020 – 7ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS, lançada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

O grupo de pesquisadores vai receber um total de R$ 138.700,00. A ideia é estimar a prevalência e analisar fatores associados ao Sars-CoV-2, adesão às medidas de prevenção, conhecimentos e significados frente à pandemia covid-19, bem como investigar as infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV) e sífilis em grupos vulneráveis de Goiânia.

O projeto é intitulado “Impacto da pandemia covid-19 e outras infecções transmissíveis em populações vulneráveis: epidemiologia, conhecimentos e significados.” Os pesquisadores vão utilizar, inicialmente, a estrutura do Projeto da UFG “Tenda Covid-19”, que foi instalada no Centro de Aulas D Câmpus Colemar Natal e Silva, Setor Universitário, que faz parte do projeto Cuidar Sempre: Covid-19, desenvolvido por professores da Faculdade de Enfermagem e do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, da UFG. “Serão feitos exames para detecção da infecção pelo Sars-CoV-2, e aproveitaremos esta janela de oportunidade para investigar também infecções sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis, hepatite B, além de hepatite C. Assim, serão realizados ensaios moleculares e sorológicos”, explicou Sheila Teles.

A pesquisadora destaca que, “devido à dificuldade de acesso dessas populações, a amostra é de conveniência, e contamos com a parceria de Organizações da Sociedade Civil, membros de entidades governamentais e grupos religiosos que desenvolvem ações junto às populações em situação de vulnerabilidade social que farão contato e convite das pessoas assistidas por estas instituições para participarem do projeto”. Serão incluídos no estudo pessoas com idade igual ou maior que 18 anos.

O projeto

A proposta é avaliar o impacto da pandemia do Sars-Cov-2 em população em situação de vulnerabilidade social por meio de três eixos: o 1º Eixo referente à pandemia da covid-19, estimando-se a prevalência e fatores associados a infecção pelo Sars-CoV-2 e medidas de prevenção adotadas pelas populações vulneráveis. O 2º Eixo é um estudo qualitativo para analisar a vivência do isolamento social, as mudanças de rotina, o acesso e a compreensão no enfrentamento do Sars-CoV-2 sob a ótica dos grupos vulneráveis. Já o 3º Eixo vão ser avaliadas as infecções sexualmente transmissíveis.

Segundo a pesquisadora, as restrições de mobilidade social impostas pela pandemia, com consequente redução do atendimento de serviços de saúde voltados à prevenção e controle de infecções sexualmente transmissíveis, podem contribuir para o aumento dessas infecções que são frequentes em populações socioeconomicamente vulneráveis. Para Sheila Teles, o distanciamento social e a quarentena podem afetar o diagnóstico das hepatites virais, o tratamento e programas de redução de danos.

Sheila Teles ressalta que a pandemia tem comprometido o acesso dessa população aos serviços de prevenção e tratamento das infecções de HIV, vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV) e sífilis em grupos vulneráveis de Goiânia. “Nossa proposta sugere uma janela de oportunidade de rastreamento dessas infecções em ações combinadas com a investigação da infecção pelo coronavírus e aí vamos contribuir para o alcance de alguns objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”.

Teles cita a pesquisa realizada por Blach e equipe em que eles “demonstraram, por meio de modelos matemáticos, que um cenário de um ano de adiamento nas intervenções para prevenção e controle da hepatite C resultará em um excesso de 44.800 casos de carcinoma hepatocelular e de 72.300 mortes relacionadas a doenças hepáticas. A infecção pelo Sars-CoV-2 em pessoas infectadas por outros agentes pode contribuir também para desfechos desfavoráveis”.

Uma revisão sistemática envolvendo 25 estudos com 252 pacientes coinfectados pelo Sars-Cov-2 e HIV mostrou várias comorbidades adicionais destes pacientes, que já apresentam imunossupressão e uma taxa de mortalidade de 14,3% (Mirzaei, McFarland, Karamouzian, & Sharifi, 2020). A pesquisadora cita ainda que “alguns estudos têm mostrado reativação da hepatite B induzida pela Covid-19 (Aldhaleei, Alnuaimi, & Bhagavathula, 2020). Assim, a infecção oculta pelo HBV pode ser um problema em indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2, como observado em indivíduos HIV e HCV positivos (Makvandi, 2016)”.

Estratégias

Devido à dificuldade de acesso destas populações aos serviços de saúde, Sheila Teles ressalta que, estudos como este são importantes para que os gestores públicos possam definir estratégias que alcancem estes segmentos populacionais, considerando suas especificidades. “A gente espera que com este projeto possamos conhecer as diversas dimensões que podem comprometer a efetividade das ações e estratégias de enfrentamento da pandemia de SARS-CoV-2 e suas interfaces com outras infecções prevalentes em populações em situação de vulnerabilidade cuja cidadania para essas pessoas é comprometida tornando-as invisíveis à sociedade”, destaca.

Para ela, “os dados sobre como esta pandemia afetou essas populações e como elas perceberam são ímpares e poderão orientar os gestores públicos de saúde na elaboração ou reelaboração de ações estratégicas que alcancem de forma efetiva essa população que vive, infelizmente, às margens do serviço público de saúde”.

Destaca ainda que, “a chamada pública do PPSUS é uma oportunidade ímpar de fomento à pesquisa aplicada para produção de conhecimentos dirigida à solução de problemas que comprometem a saúde dos brasileiros, além da contribuição para a formação de recursos humanos altamente qualificados.

O PPSUS

O Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS legitima a ciência e a pesquisa como formas de promover a melhoria da qualidade de atenção à saúde no estado de Goiás oferecendo respostas aos principais problemas e carências da população elencados previamente por meio de discussões durante oficinas. É uma iniciativa de descentralização do fomento à pesquisa que prioriza a gestão compartilhada de ações.

Em Goiás, o PPSUS é conduzido pela Fapeg em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte: Fapeg – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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