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‘Escolas Inovadoras’ escolhe participantes de projetos

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O projeto Escolas Inovadoras já selecionou as quatro instituições da rede pública de ensino que vão participar de suas ações: CEF 5 e CEF 11, ambas de Taguatinga; CEF 1 do Planalto, na Asa Sul, e Escola Técnica de Ceilândia. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEE), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e organizações da sociedade civil (OSCs). O objetivo é a criação coletiva de projetos-piloto nessas escolas com ações que unem o uso de tecnologias e as práticas pedagógicas.

As ações têm duração de 18 meses. A meta é que os modelos dessas unidades de ensino possam ser replicados e adaptados às realidades de outras escolas da rede pública no futuro. O trabalho envolve estudantes, professores, servidores, pais e comunidade. O nome projeto vem de um conceito “macro” de educação inovadora – aquela que inclui o uso de novas tecnologias, sem desprezar as tradicionais, tendo como foco a melhoria da qualidade de vida.

A partir da ação do Escola Inovadoras, a unidade escolhida receberá investimentos como mobiliários para a biblioteca, tablets para estimular a pesquisa científica, máquinas para o laboratório de informática, entre outros

“O Escolas Inovadoras é um marco muito importante para a Secretaria de Educação. Ele nos possibilita cocriar quatro caminhos viáveis de transformação para melhoria da qualidade de aprendizagem. A inovação vem para que a experiência escolar dos nossos estudantes e comunidade escolar seja mais significativa, repleta de sentido e conhecimento”, destacou Tamine Cauchioli, da comissão técnica executiva do Escolas Inovadoras da SEE.

Voz e vez dos estudantes

No CEF 5 de Taguatinga, está em processo o projeto Aprender em Comunidade – parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Os estudantes voltaram para as aulas presenciais e logo se depararam com essa possibilidade de diálogo de novos aprendizados por meio do Escolas Inovadoras.

Susie Nunes, Gisele Domingues e Júlia Fabiane, do CEF 5 de Taguatinga, participam ativamente do projeto Escolas Inovadoras | Foto: Mary Leal/SEE

“Senti que tenho voz e que as minhas opiniões também importam! Percebi que foi uma oportunidade de debatermos diversos assuntos ligados à tecnologia, sonhos, profissões e saúde mental”, contou Gisele Domingues, do sexto ano.

O projeto Aprender em Comunidade visa à transformação do participante mostrando caminhos para autonomia, que vão de questões simples a temas complexos.  A iniciativa trabalha os tópicos do plano pedagógico da escola, mas também inclui assuntos sobre os quais os jovens querem conversar. Após o período de isolamento da covid-19, um dos pontos que mais surgiram para o debate foi a importância da saúde mental.

“A gente se sente muito acolhido aqui. Temos a liberdade de conversar com qualquer adulto e fazemos atividades que nos preparam para a vida adulta no sentido profissional, social e emocional”, revelou Júlia Fabiana, estudante do sétimo ano do CEF 5.

Construção conjunta

A partir da ação do Escola Inovadoras, a unidade selecionada receberá investimentos como mobiliários para a biblioteca, tablets para estimular a pesquisa científica, máquinas para o laboratório de informática, entre outros itens.

“O DNA do nosso projeto tem essa pegada comunitária, com o princípio democrático. Não viemos com uma ideia totalmente pronta. A proposta é construirmos juntos”, destacou o coordenador-geral do projeto Aprender em Comunidade no CEF 5 de Taguatinga, Dário Aguirre.

“Já temos frutos desse projeto em pouco tempo com os estudantes. Os jovens têm necessidade de se expressar e muitos têm boas ideias que podem contribuir com o processo de aprendizagem aqui da escola”, afirmou a vice-diretora do CEF 5, Iraildes Alves.

Conheça as outras iniciativas do Escolas Inovadoras

– Projeto Alpha: é desenvolvido no Centro de Ensino Fundamental 11 de Taguatinga, em parceria com a União Brasileira de Educação Católica. Utiliza os preceitos teóricos da Pedagogia Alpha, como presença, proximidade e partida, com o objetivo de melhorar os índices de permanência e conclusão dos anos finais do ensino fundamental. Por meio desse modelo, os estudantes podem gerar o senso de pertencimento no espaço escolar por parte dos gestores, docentes, funcionários, estudantes e suas famílias.

– Projeto Escola Supren: elaborado no Centro de Ensino Fundamental 1 do Planalto, em parceria com a União Planetária. A Escola Supren promove meios para desenvolver nos estudantes e na comunidade educacional uma conscientização acerca da sustentabilidade, valorização da diversidade e da cidadania. O modelo escolar é baseado na metodologia SEE Learning (aprendizado social-emocional-ético), que envolve educação de maneira integrada para a mente e para o coração. O projeto inclui aulas de educação ambiental e ioga para os estudantes.

– Projeto Retina: desenvolvido com os alunos, professores e comunidade da Escola Técnica de Ceilândia, em parceria com a Associação de Startups e Empreendedores Digitais do Brasil. A proposta pedagógica do projeto é caracterizada pela sintonia entre os elementos curriculares e as experiências de aprendizagem propostas com tendências avançadas dos audiovisuais (jogos eletrônicos) e educação empreendedora. A ação tem foco na melhoria da qualidade de vida no ambiente escolar e na transformação das realidades sociais.

Cooperação

O termo de cooperação entre as instituições envolvidas no projeto foi assinado no segundo semestre de 2021. A iniciativa surgiu a partir de um edital da FAP-DF que, em parceria com a SEE, apresentou um chamamento público para seleção de organizações da sociedade civil para a cocriação de projetos-piloto do Escolas Inovadoras.

Cada unidade teve um projeto base para começar a ser implementado no local, mas o objetivo do Escolas Inovadoras é que a proposta siga sendo construída coletivamente, de forma que os interessados possam participar democraticamente das ações.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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