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Escolas do Gama passam por transformação histórica

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Bastava o céu escurecer para a tensão pairar sobre os alunos e servidores da Escola Classe 19 do Gama. Há mais de 16 anos, toda a equipe sabia que a chuva era sinônimo de alagamento, estragos e transtornos. Agora a realidade está prestes a mudar, com reforma completa do sistema de captação de águas pluviais. Essa escola é um das 44 unidades em obras na região administrativa. Para melhorias nos estabelecimentos da rede distrital de ensino público da cidade, já foram investidos mais de R$ 5 milhões, com a geração de 400 empregos.

Localizada no Setor Leste, a EC 19 ainda tinha estrutura com encanamentos originais da época da inauguração. Com estruturas finas, os canos não davam vazão à ao volume trazido pelas chuvas. “São mais de 16 anos pedindo por obra para resolver. A água subia pelo chão, alagava o pátio, as salas das crianças menores e o bloco da direção. Quando o tempo fechava, a gente já trabalhava ansioso. Agora vamos ter paz”, celebra a diretora, Karla Rodrigues.

Essa intervenção não era a única esperada naquela escola. O piso do pátio interno e da entrada da escola serão trocados, com acessibilidade. O estacionamento é novo, dando um novo visual ao local onde antes havia lama, mato e infiltrações. Quando os 330 alunos, de seis a dez anos, puderem voltar às aulas presenciais, também terão um parquinho infantil com cobertura para aproveitar. O antigo, de ferro, estava desativado havia dez anos. Além de tudo isso, banheiros também serão reformados.

Pdaf

As obras, melhorias e revitalizações são feitas a partir do contrato de manutenção da Secretaria de Educação e do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), com recursos oriundos tanto do orçamento regular quanto de emendas parlamentares. Os valores são geridos pela Coordenação Regional de Ensino do Gama, que acompanha as demandas e necessidades de cada uma das 50 escolas da região, que atendem 33 mil estudantes. Até mesmo a regional de ensino está em obras, com melhorias na parte elétrica, troca de telhados e reestruturação de salas.

De acordo com a coordenadora Cássia Nunes, todas as unidades passaram por obras no último ano. “As escolas do Gama são muito antigas e precisam de várias melhorias. Fazemos conforme entrada de verba. Ficamos em obras durante todo 2020 e agora mantivemos, fazendo aquilo que não seria possível com os alunos nos colégios”, diz. Atenta à possibilidade da retomada de aulas presenciais neste ano, a regional providenciou lavatórios para serem instaladas na entrada das escolas. 

Sonhos realizados

Nessa leva de obras nas unidades de ensino do Gama, a revitalização da Escola Classe 18 do Gama, no Setor Sul,  proporciona a realização de sonhos antigos da comunidade, com a previsão de que os 420 alunos vão ter espaços de esporte e convivência novos. A aguardada reforma e cobertura da quadra está prestes a começar, garantindo qualidade nas atividades ao ar livre. “Nossa escola sonha com isso há muito tempo. Todas as obras são essenciais, mas essa é um presente”, afirma o diretor Thiago Paz.  

Além disso, a sala de Educação Física foi reformada, estruturada e recebeu materiais novinhos para o projeto Educação Com Movimento, também longe do sol. “É uma realização porque é local que podemos trabalhar a psicomotricidade das crianças, as partes motora, cognitiva e social. Vai ajudar bastante no desenvolvimento dos alunos”, valoriza a vice-diretora, Evelin Dias, que também é professora da disciplina.

As crianças também terão um novo parquinho infantil e uma praça com chuveiro para atividades em dias quentes e secos, nova sala multiuso com televisão e datashow. A escola ainda teve seis banheiros reformados e ganhou pintura nova. “Os alunos vão chegar e ver a escola transformada. É muito bom ver as coisas realmente acontecendo. Situações que estavam há muito tempo entrevadas e agora começaram a andar. Existe vontade de fazer acontecer mesmo”, destaca o diretor.

Depois de 60 anos

A primeira escola do Gama também passa por intervenções históricas. O piso de concreto grosso instalado na Escola Classe 01 do Gama na época da inauguração, em 1961, agora faz parte do passado. O solo da área descoberta do colégio foi refeito, com piso polido liso e uniforme que não vai mais provocar tropeços e quedas. A unidade também ganhou novos bancos para convivência dos alunos, pintura de todo o colégio, entrada revitalizada e um novo depósito para a cantina.

Em andamento estão a reforma dos banheiros, reestruturação da caixa d’água, melhorias no sistema de esgoto e a transformação na quadra de esportes. “Nossa escola tem tradição de educação de qualidade. Toda reforma de infraestrutura, são ganhos pedagógicos para os alunos. Uma escola aconchegante para o aluno promove melhor qualidade de ensino. Consequentemente, querem vir mais para a escola”, afirma o diretor, Jonis Revson.  

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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