Distrito Federal

Em janeiro, 2.260 pessoas em situação de rua foram atendidas

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Trabalho de assistência social faz rondas para localizar moradores de rua e inseri-los em políticas públicas / Foto: Divulgação / Sedes

O Distrito Federal tem 2.260 pessoas em situação de rua que são acompanhadas pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Os dados são referentes aos atendimentos realizados em janeiro de 2021.

As equipes são responsáveis por fazer o primeiro atendimento humanizado dessa população, explicar sobre direitos, programas e benefícios sociais e encaminhar os usuários de drogas para atendimento especializado nas unidades socioassistenciais, caso eles desejem.

Ao todo, 140 profissionais da Abordagem Social atuam até as 22h, diariamente, incluindo fim de semana e feriados. Eles se dividem em 28 equipes que atendem todo o Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão do serviço, foram realizadas 4.956 abordagens somente no primeiro mês deste ano.

Os servidores da Abordagem Social são fundamentais, por exemplo, para identificar situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes Mayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

“Os profissionais da Abordagem Social identificam situações de risco social e pessoal das pessoas em situações de rua”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “São fundamentais, por exemplo, para identificar situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. Eles se aproximam das pessoas que vivem nas ruas, fazem várias abordagens ao longo do mês, para saber do que eles precisam e como auxiliá-los da melhor forma”, reitera.

2.378 Total de encaminhamentos de moradores de rua para inserção em políticas públicas

Ainda de acordo com dados da Sedes, foram realizados 2.378 encaminhamentos no mês de janeiro. A maioria dos atendimentos foram realizados na região do Plano Piloto, incluindo Asa Sul, Asa Norte e Área Central; Taguatinga; Ceilândia; Gama; e Núcleo Bandeirante – regiões administrativas que concentram número maior de pessoas em situação de rua no DF.

Programas sociais

Abordagem social oferece auxílios inclusive para viagem dos atendidos às cidades de origem / Foto: Divulgação / Sedes

O encaminhamento ocorre quando a pessoa em situação de rua recebe um atendimento efetivo. Pode receber auxílio para dar entrada em documentos pessoais, para fazer inscrição no Cadastro Único do governo federal; em programas sociais ou Benefício de Prestação Continuada (BPC); auxílio no cadastro da Secretaria de Trabalho; na inscrição na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab); ajuda para o atendido receber concessão de passagem de ônibus interestadual, no caso de pessoas que não são do DF; e encaminhamento para o acolhimento institucional, para quem desejar sair da rua.

As pessoas assistidas são encaminhadas pelos profissionais para atendimento nos centros especializados em assistência social (Creas) ou nos dois centros de referência especializado para população em situação de rua (Centros POP), localizados no Plano Piloto e em Taguatinga.

Rondas

As equipes do Serviço de Abordagem Social fazem rondas pelas regiões administrativas, acompanham as pessoas que vivem em invasões e orientam os moradores que se autodeclaram em situação de rua sobre como ter acesso a benefícios sociais, direitos garantidos na legislação, cuidados com a saúde e transtorno mental, questões habitacionais, quais são as unidades de acolhimento e como funcionam, retorno à cidade de origem e saída das ruas.

Em janeiro, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, foram registradas 5.645 orientações desse tipo em todo o Distrito Federal. “O número de orientações é maior, porque é um atendimento mais subjetivo, mas é tão importante quanto o encaminhamento. Faz parte do serviço para garantir autonomia àquela pessoa”, destaca o gerente do Serviço Especializado em Abordagem Social, André Santoro.

3773-7566Telefone do Serviço de Especializado de Abordagem Social

Politicas públicas

Não se trata de um serviço para retirada compulsória de pessoas das ruas, mas de atendimento nos espaços públicos da rua para inserção na Política de Assistência Social e demais políticas públicas.

As atividades desse serviço são planejadas e continuadas, conforme organização territorial das equipes. Atualmente, as pessoas em situação de rua acompanhadas pelas equipes de Abordagem Social também têm gratuidade nas refeições oferecidas em todos os restaurantes comunitários do DF.

Segundo a Sedes, quem vir uma pessoa ou família em situação de rua pode ligar na Central de Atendimento no número 3322-1441 para acionar o Serviço Especializado de Abordagem Social, todos os dias de semana, inclusive finais de semana e feriados, de 8h às 20h. Também pode ligar no telefone 162 para relatar a situação de emergência e acionar as equipes de atendimento, inclusive da Saúde.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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