Economia
Dólar sobe para R$ 5,18 com inflação alta nos Estados Unidos
A persistência da inflação nos Estados Unidos encerrou a trégua no mercado financeiro. O dólar interrompeu uma sequência de três quedas e voltou a aproximar-se de R$ 5,20. A bolsa de valores teve a maior queda diária em três meses, acompanhando o mercado externo.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13) vendido a R$ 5,188, com alta de R$ 0,09 (+1,77%). A cotação chegou a operar em baixa nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência logo após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos atingiu 0,1% em agosto, acima do previsto.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de apenas 0,27% no mês. Em 2022, a divisa recua 6,96%.
O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.794 pontos, com queda de 2,3%. Este foi o maior recuo diário desde 17 de junho. Apesar da queda de hoje, o indicador ainda não devolveu os ganhos acumulados nos últimos dias. Nas três últimas sessões, a bolsa tinha subido 3,32%.
O comportamento dos preços ao consumidor nos Estados Unidos surpreendeu negativamente os investidores, que esperavam inflação negativa em agosto. A resistência dos preços aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na próxima semana, embora investidores tenham começado a apostar em alta de 1 ponto.
Os dados econômicos foram mal recebidos em Wall Street. As bolsas norte-americanas tiveram a maior queda diária em dois anos, desde o início da pandemia de covid-19. O índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 3,94%. O índice Nasdaq, das empresas de tecnologia, desabou 5,16%. O S&P 500, das 500 maiores companhias, recuou 4,32%.
Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes. No Brasil, a situação só não foi pior porque a taxa Selic (juros básicos da economia) está em 13,75% ao ano, com chance de ser elevada para 14% na reunião da próxima semana. No maior nível desde 2017, a taxa oferece proteção parcial contra a fuga de capitais financeiros.
*Com informações da Reuters
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Economia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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