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Distrito Federal inicia a aplicação das provas do Saeb

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“O Saeb é nosso aliado como uma ferramenta de auxílio e um pacto pela educação. Por isso, é importante que alunos, professores e profissionais da educação participem da avaliação”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

A Secretaria de Educação (SEE) deu início à aplicação dos testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica 2021 (Saeb 2021). Participam estudantes do quinto e do nono anos do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio. Professores e gestores também colaboram, respondendo questionários sobre seu perfil, atividades desenvolvidas nas escolas, recursos e infraestrutura.

“O Saeb é nosso aliado como uma ferramenta de auxílio e um pacto pela educação. Por isso, é importante que alunos, professores e profissionais da educação participem da avaliação. Essa é uma maneira de contribuir para construirmos a melhor educação da história do DF”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

O sistema permite realizar o diagnóstico da educação, trazendo dados estatísticos e pedagógicos que formam um indicativo da qualidade do ensino brasileiro. Oferece, ainda, subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas educacionais. A Secretaria de Educação vai analisar os dados obtidos e identificar as habilidades e fragilidades dos estudantes.

Arte: Divulgação/Saeb

Quem faz as provas

. A avaliação, aplicada seguindo os protocolos de biossegurança, é realizada de forma censitária na rede pública e de forma amostral na rede privada. É composta por testes onde os participantes respondem questões de matemática e de língua portuguesa. Para ter alunos participando, é preciso que a escola tenha mais de dez estudantes matriculados nos anos e séries avaliadas.

. Todos os alunos de escolas públicas do quinto e do nono ano do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio são avaliados em língua portuguesa e matemática.

. Essas mesmas etapas da educação básica são avaliadas por amostra nas escolas privadas.

. Também são aplicadas provas de língua portuguesa e de matemática para o segundo ano do ensino fundamental, mas, neste caso, por amostra em escolas públicas e privadas.

Desta edição do Saeb, participam cerca de 70 mil escolas, distribuídas entre os 5.570 municípios brasileiros

. Ainda por amostra, há provas nas áreas de ciências humanas e de ciências da natureza para o nono ano do ensino fundamental, em escolas públicas e particulares.

. A avaliação da educação infantil, que ocorreu de modo piloto em 2019, é feita por amostra, por meio de questionários eletrônicos aplicados aos secretários de Educação, diretores e professores dessa etapa.

Exame

O Saeb é realizado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 1990. Os resultados de aprendizagem apurados no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, de reprovação e de abandono, aferidas no censo escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).  Desta edição, participam cerca de 70 mil escolas, distribuídas entre os 5.570 municípios brasileiros.

O Inep estabelece um período para aplicação das provas e as secretarias de Educação do país definem seus próprios calendários, dentro dessa janela. Em 2021, o prazo nacional começou em 8/11 e vai até 10/12. No DF, os testes começaram em 16/11 e seguem até 3/12.

Para saber mais, visite a página do Saeb no site da Secretaria de Educação.

*Com informações da Secretaria de Educação do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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