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DF reduziu 52% nas mortes de ciclistas nos últimos 10 anos

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Em alusão ao Dia Nacional do Ciclista, em 19 de agosto, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal vai realizar ações educativas com foco no compartilhamento da via e nas atitudes seguras no trânsito. Das 5h30 às 8h, as equipes da Educação de Trânsito do Detran estarão com o Projeto Bike em Dia, na Estrutural, no estacionamento próximo à Praça da Bíblia. No período da tarde, das 17h às 19h, será realizada uma blitz educativa na Via N1, estacionamento do Planetário, que contará com a apresentação de uma dupla de repentistas, mímicos e companhia teatral.

Arte: Detran-DF

Levantamento feito pela Gerência de Estatística do Detran aponta uma redução de 52% em mortes de ciclistas na Década Mundial de Ações para Segurança Viária (2011 a 2020), em comparação com os 10 anos anteriores. No período de 2001 a 2010 foram registradas 511 mortes de ciclistas, e de 2011 a 2020 – período da Década Mundial, foram 244.

A Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020) foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e publicada em maio de 2011. Com esta campanha, governos de todo o mundo se comprometeram a tomar medidas para prevenir os acidentes no trânsito e reduzi-los em até 50% entre 2011 e 2020.

“Estamos ampliando a quantidade de questões relacionadas aos ciclistas nos exames teóricos e passaremos a exigir esses conhecimentos também nos exames práticos. O reflexo dessa mudança, vamos ver daqui 10 anos, mas o importante é dar continuidade a esse trabalho”Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF

Para o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, o objetivo é zerar as mortes no trânsito do DF, por isso, o compartilhamento de via é mais do que uma questão cultural e de formação, é uma questão de humanização: “O ciclista tem direito sim, a circular pelas faixas dos veículos, pois bicicleta também é veículo. Eu sou ciclista e sinto na pele o que é andar nas ruas de bicicleta, por isso essa ideia do compartilhamento de via é tão importante”.

O diretor ainda destaca que “o motorista tem que respeitar o ciclista por ser veículo menor, mas o ciclista também tem responsabilidades: ele não deve andar na contramão da via, nem em calçadas, tem que descer da bicicleta para atravessar a faixa para preservar o pedestre. Por isso, estamos ampliando a quantidade de questões relacionadas aos ciclistas nos exames teóricos e passaremos a exigir esses conhecimentos também nos exames práticos. O reflexo dessa mudança, vamos ver daqui a 10 anos, mas o importante é dar continuidade a esse trabalho.”

Dados 2021

Dados preliminares mostram que, de janeiro a junho de 2021, foram registradas quatro mortes de ciclistas no Distrito Federal. No mesmo período de 2020, outros quatro ciclistas morreram e, no primeiro semestre de 2019, foram 10 os ciclistas que perderam a vida no trânsito da Capital.

Os dados apontam uma queda de 60% na quantidade de óbitos de ciclistas quando comparamos o primeiro semestre de 2021 com o  primeiro semestre de 2019, repetindo a mesma quantidade de 2020, quando o fluxo de veículos foi bem menor devido às restrições de circulação para contenção da pandemia de covid-19.

Perfil dos ciclistas mortos

Ainda de acordo com os dados da Gerest, 75% (3) das vítimas fatais de 2021 eram do sexo masculino e 25% (1) do sexo feminino, nas faixas etárias de 0 a 4, 30 a 34 e 75 a 79 anos. Das vítimas fatais de 2020, 100% (5) eram do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 49 anos. E dos ciclistas mortos em 2019, 80% (8) eram do sexo masculino e 20% (2) do sexo feminino, na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por 60 anos ou mais.

*Com informações do Detran-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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