Saúde

DF amplia vacinação contra covid-19 a idosos de 76, 77 e 78 anos

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Idosos de 76 a 78 anos serão incluídos na campanha de vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal (DF). A estimativa é de que haja 23.061 pessoas dessa faixa etária vivendo na capital federal.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a vacinação para esse público acontece a partir de amanhã (26), após a chegada de 25,5 mil doses da vacina Covishield, desenvolvida pela universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e distribuída no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Existe, ainda, a previsão do Ministério da Saúde de enviar para o DF uma remessa de 11 mil doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“Além disso, continuarão sendo vacinados membros do grupo prioritário já incluído anteriormente, além de cerca de 9 mil profissionais de saúde da rede privada, que estão na linha de frente, e ainda não foram vacinados”, informou a secretaria.

Agora, as pessoas que fazem parte do público-alvo poderão agendar a aplicação da primeira dose pela internet, no site vacina.saude.df.gov.br. O agendamento estará disponível a partir das 16h de hoje (25). Até então, esse serviço pelo site só era permitido para a segunda dose.

A vacinação contra covid-19 ocorrerá em 42 pontos de vacinação, sendo 13 por drive-thru. A lista e horários de funcionamentos das unidades para imunização está disponível na página da Secretaria de Saúde.

Com a ampliação, os grupos prioritários a serem vacinados no DF passam a ser compostos da seguinte maneira: pessoas com 76 anos ou mais; idosos a partir de 60 anos e pessoas com deficiência que vivem em unidades de acolhimento, e cuidadores que atuam nessas instituições; trabalhadores da rede pública de saúde, em todos os níveis de atenção; trabalhadores dos hospitais privados; povos indígenas que vivem em terras indígenas, pacientes internados em Home Care SES-DF (SAD-AC – de alta complexidade, internados em casa, que são assistidos com suporte de ventilação mecânica) e pacientes internados no Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (AD2 e AD3 – internados em casa e acompanhados pelas equipes da Secretaria de Saúde); trabalhadores dos serviços de Atenção Pré-Hospitalar; resgatistas do Corpo de Bombeiros.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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