Política

Deputado comenta projeto que altera distribuição do orçamento para o ano que vem

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O deputado Delegado Humberto Teófilo (Sem partido) usou a tribuna para manifestar seu voto contrário ao projeto que garante auxílio-saúde em prol do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Votei favorável à extinção do TCM, então devo manter minha coerência”, justificou. 

Na sequência, o parlamentar lamentou o aditivo ao projeto de Lei Orçamentária Anual Lei Orçamentária Anual (LOA), para o exercício financeiro de 2022, apresentado na quarta-feira, 15, que faz alterações na proposta inicial. A avaliação do deputado é que, com o aditivo, possa haver uma redução nos recursos destinados à manutenção das rodovias goianas e vias urbanas, conforme Teófilo, na ordem de R$ 11 milhões. 

O aditamento pretendido consiste na alteração do Anexo Vl — Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD). A proposta decorre da solicitação da Secretaria de Estado da Economia. Os ajustes estariam direcionados à obtenção de uma execução orçamentária fiel ao texto inicial do Parlamento goiano.

Para comprovar a necessidade da alteração pretendida, a titular da Economia apresenta suas motivações em três categorias distintas. O primeiro bloco está relacionado à necessidade de adequação das ações que tratam da publicidade institucional do Governo de Goiás a cargo da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

No segundo, busca-se a adequação da LOA aos diversos programas sociais implementados em Goiás, como o Dignidade Menstrual, o Bolsa Estudo e o Pra Ter Onde Morar, bem como a proposta de programa a ser instituído para Tarifa Social de Saneamento Básico. No terceiro bloco do Anexo, há retificações pontuais para adequações e refinamentos dos códigos orçamentários.

A LOA 2022 foi aprovada por unanimidade na Comissão de Finanças também na tarde de quarta. 

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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