Política
Deputadas defendem alteração em lei sobre a obrigatoriedade da divulgação da central de atendimento à mulher
A deputadas Delegada Adriana Accorsi (PT) e Lêda Borges (PSDB) apresentaram a proposta nº 6500/21, que altera a Lei n° 21.048, de 7 de julho de 2021, que dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação da Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) e do Serviço de Denúncia de Violações aos Direitos Humanos (Disque 100) nos estabelecimentos de acesso ao público, como condomínios verticais e horizontais, comerciais e residenciais supermercados e hipermercados. A matéria aguarda relatório da deputada Adriana Accorsi junto à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
De acordo com o texto da matéria, o índice de violência contra a mulher aumentou cerca de 10% em Goiás, diz anuário da Segurança Pública estadual, porém ainda há muitos casos de mulheres que sofrem violência doméstica que não efetuam a denúncia por medo de seus agressores, além de diversos fatores como dependência emocional e financeira.
As parlamentares foram procuradas pela jornalista Cacau Mila para que as alterações sejam realizadas, com o intuito de ampliar a divulgação dos contatos que resguardam e auxiliam a segurança das mulheres. A Central de Atendimento à Mulher, conhecida como “Disque 180”, foi criada pela Lei n° 10.714, de 13 de agosto de 2003, e está em operação há cerca de onze anos. Durante esse período, já foram recebidas mais de 6 milhões de denúncias.
‘‘Cacau Mila exerce um importante papel para com os direitos das mulheres, por meio de seu trabalho como comunicadora. Ela faz uso de suas redes sociais e por meio de seu quadro televisivo no Programa na Hora do Almoço, na Tv Serra Dourada, trazendo assuntos de importância feminina e que são tratados com tabus ainda na atualidade, além da segurança e garantia de direitos das mulheres’’, destacam Accorsi e Borges. De acordo com a proposta, a lei será nomeada em homenagem à jornalista.
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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