Geral
Depois de mapeadas, 230 árvores são podadas em Santa Maria
Para evitar acidentes envolvendo galhas de árvores em vias de grande circulação de Santa Maria, um mutirão de podas é realizado na cidade desde o dia 18 deste mês de outubro. Ao todo, serão realizadas intervenções em 230 espécies já catalogadas e espalhadas por toda cidade. Até o momento, mais de 100 delas já foram podadas e tiveram galhas sobressalentes cortadas.
A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos até o fim do mês. “Na verdade, é um trabalho de prevenção que fazemos, antes das chuvas, sobretudo, para evitar que acidentes aconteçam”, explica o coordenador do Polo Sul II do GDF Presente, Germano Guedes. “O corte dessas galhas que sobram é importante porque melhora a visão dos pedestres e motoristas, libera a projeção de luz dos postes, facilita a mobilidade na cidade”, destaca.
“Todo esse material é encaminhado para a Novacap e usado como adubo nos canteiros de flores que eles têm, nada é desperdiçado”Miriam Campelo de Miranda, encarregada do serviço de poda da Novacap
Os serviços foram realizados ao longo de toda a parte sul da Avenida Alagados, próximo às quadras 205 e 207 Sul. São duas equipes com nove profissionais ao todo, mas a utilização de um caminhão sky – aquele munido de um cesto aéreo – permite o corte em árvores mais altas. Todo o material recolhido é triturado na hora por uma máquina própria e o resíduo transformado em adubo. Uma média de 12 toneladas de lixo verde é recolhida diariamente desde o início da ação.
“Todo esse material é encaminhado para a Novacap e usado como adubo nos canteiros de flores que eles têm, nada é desperdiçado”, conta a encarregada do serviço de poda da Novacap, Miriam Campelo de Miranda. “Muito bom esse serviço, deixa a cidade mais segura. Galhas grandes demais se enroscam nos fios de alta tensão e atrapalham, no período de chuva é ainda mais perigoso”, chama atenção o aposentado Edvaldo Abidias Pereira, 65 anos, zelador de uma igreja localizada na Avenida Alagados.
Para a administradora de Santa Maria, Marileide Romão, os serviços de podas, realizados em parceria com o GDF Presente, são fundamentais. “É um serviço bem solicitado pela comunidade, principalmente durante o período de chuva”, antecipa a gestora. “Além de deixarem a cidade mais bonita, as podas ajudam na visibilidade das vias públicas. Cidade linda é cidade limpa”, acrescenta.
Gama
As equipes do Polo Sul II do GDF Presente se concentraram na manutenção das vias da área rural, no Gama. Rotineira, a ação é de grande relevância para quem circula pela região. “Muitas pessoas transitam por essas estradas rurais e mantê-las em bom estado facilita a vida não apenas dos moradores da região, mas também dos prestadores de serviço”, observa o coordenador do Polo Sul II, Germano Guedes.
Na Avenida do Setor Leste, atendendo a pedidos de comerciantes e moradores da região administrativa, uma calçada de 1,8 mil metros está sendo construída em frente a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Além de melhor mobilidade para os pedestres, o passeio vai embelezar o local. O valor do investimento é de R$ 300 mil, via emenda parlamentar. “A parceria com o GDF Presente é de grande valia porque agiliza as demandas, dando uma resposta mais rápida para a população”, assimila a administradora, Joseane Feitosa. Confira outras ações do GDF Presente:
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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