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Depois de 25 anos, calçamento na porta de casa

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Calçadas eliminam os problemas causados por acúmulo de água de chuva e elimina o “poeirão” / Foto: Tony de Oliveira / Agência Brasília

Por 25 anos, os moradores da Rua 810 da QS 5 de Taguatinga Sul sofreram com lama e poeira na porta de casa. Realidade que está mudando porque o Governo do Distrito Federal (GDF) constrói um calçamento com bloquetes para facilitar a vida da comunidade. O material é de concreto, mais resistente e econômico.

“Sempre foi muito difícil. Como era chão de terra, os carros ficavam sujos, sujava a casa inteira. Na seca, era só o poeirão. Estou feliz demais de finalmente termos sido vistos e receber isso na porta de casa”, comemora Nicácio Martins, de 76 anos. O vendedor de frutas é um dos moradores da Rua, que tem 84 metros de extensão e 3,3 metros de largura.

Nicácio comemora o calçamento em frente de sua residência / Foto: Tony Oliveira

Dono de um prédio naquela via pública, o comerciante Guilherme Neto confirma que a situação dificultava o acesso de clientes e fornecedores. “Não tinha acessibilidade, era sempre um problema. Sempre desejamos que isso fosse feito. Agora está ficando bom, estamos gostando”, afirma.

Cereja do bolo

São 270 metros de blocos de concreto formando a passagem ali. A obra gera cerca de 50 postos de trabalho, entre mão de obra direta e de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). O material usado para o local foi adquirido com emenda parlamentar destinada pelo deputado distrital Reginaldo Veras.

Bispo Renato Andrade, administrador regional de Taguatinga (/ Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília

“Toda a QS 5 foi recapeada. Esta é a cereja do bolo para a comunidade, após 25 anos de reivindicações”, festeja o administrador regional de Taguatinga, Bispo Renato Andrade. “É um trecho pequeno, mas que faz muita diferença para quem vive e passa por aqui. Resolvemos fazer esse serviço para resolver a situação do barro em frente a casa, o que é obrigação do Estado”, pontua.

Engenheiro da Administração Regional de Taguatinga, Philipe Herrera explica que a regional tem usado bloquetes em várias obras da cidade desde o ano passado. “Temos um corpo técnico especializado. O material pode ser usado para pavimentação de estacionamento e elaboração de calçadas. É um tipo de pavimento resistente e durável, que não impermeabiliza totalmente o solo, então não impede o escoamento”, conta.

Fim de transtorno histórico
Na entrequadra da QSE 6/8, os bloquetes acabaram com um transtorno histórico: o fluxo de carros em local irregular, levando insegurança para frequentadores da praça no local.

“Era o caos total”, lembra o morador Zanato Araújo, de 46 anos. Ele também é comerciante local e acompanhou de perto a obra entregue. “Foram 21 anos pedindo, por favor, que resolvessem nosso problema, mas ninguém vinha e fazia. Além dos carros passarem pela praça cheia de crianças, havia acúmulo de água que chegava a alagar as residências. Ficou muito bom, estamos radiantes”, resume.

Na cidade, há novas vagas para veículos e passagens para pedestres em pontos como a CSA 2/3, a CSA 2, a CSA 3, a QSA 23/25, a CNF 1, a CNC 1, o Centro de Educação Infantil 03 da M Norte, o Centro de Ensino Fundamental 12 de Taguatinga (CEF 12), o Centro Educacional 07 de Taguatinga (CED 07).

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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