Saúde

Covid-19: trabalhadores portuários são vacinados em São Paulo

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A vacinação dos trabalhadores portuários contra o novo coronavírus foi iniciada hoje (27) no porto de Santos, no litoral paulista. A categoria, junto com os funcionários dos aeroportos, foi incluída no programa de imunização. A estimativa do Ministério da Infraestrutura é que 200 mil pessoas que trabalham em portos e aeroportos sejam vacinadas contra a covid-19 em todo o país.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que a vacinação é um reconhecimento a esses profissionais que têm trabalhado de forma ininterrupta desde o início da pandemia, em 2020.

“Fazer vacinação hoje é preservar vidas, é uma forma de homenagear profissionais que não se furtaram em momento nenhum em fazer o melhor pelo Brasil”, disse durante a cerimônia que marcou o início da imunização.

Ajuda valiosa

Para o ministro, a vacinação desses trabalhadores ajuda a proteger o país dos efeitos da pandemia. “Essa turma vai encontrar tripulações do mundo inteiro, então é importante ter uma barreira sanitária”, enfatizou.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, presente à solenidade, disse que a imunização dos trabalhadores dos terminais que possibilitam a movimentação de pessoas e produtos é uma forma de conciliar o combate à doença com a manutenção da atividade econômica. “Vocês ajudam a movimentar a economia do Brasil trazendo insumos que são úteis para a saúde e para os brasileiros se recuperarem desta doença”, afirmou.

A expectativa do governo federal é que 100% dos trabalhadores portuários e 78% dos profissionais ligados ao transporte aéreo sejam imunizados.

Nos portos, serão vacinados funcionários das autoridades portuárias e de operadores (arrendatários ou autorizatários) e trabalhadores avulsos. Nos aeroportos, receberão a vacina funcionários dos terminais, de companhias aéreas e de empresas prestadoras de serviços.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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