Saúde

Covid-19: Rio inicia vacinação de gestantes com comorbidades

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A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (20) que todas as gestantes com comorbidades preexistentes e mais de 18 anos já podem procurar os postos de vacinação da cidade para serem imunizadas contra a covid-19. Para receber a vacina, cada uma delas deverá comprovar que possui uma das comorbidades listadas pelo Programa Nacional de Imunizações, por meio de um laudo com indicação médica.

A lista de comorbidades pode ser conferida em detalhes na página da prefeitura. Estão incluídas diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios  1 e 2 com lesão em órgão alvo e/ou comorbidade, insuficiência cardíaca, cor pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas no adulto, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de Down e cirrose hepática.

A vacinação de gestantes com comorbidades anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro está prevista na Nota Técnica nº 1/2021-Dapes/Saps/MS, publicada em 15 de março pelo Ministério da Saúde.

Avaliação de riscos

O texto recomenda a vacinação de gestantes com comorbidades e indica que a imunização pode ser oferecida a mulheres grávidas sem comorbidades após avaliação de riscos e benefícios, principalmente em relação às atividades desenvolvidas por elas.

A vacina também deve ser oferecida a lactantes e puérperas que pertençam aos grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19. As lactantes devem ser orientadas a não interromper a amamentação e poderão fazer doações de leite materno.

A nota técnica do Ministério da Saúde informa que as vacinas contra covid-19 disponíveis no Brasil (CoronaVac e Oxford/AstraZeneca) ainda não foram testadas em gestantes, puérperas e lactantes. As bulas de ambas as vacinas recomendam que as doses não sejam aplicadas sem orientação médica em gestantes e lactantes. 

Apesar de não haver dados definitivos sobre esses grupos específicos, a nota técnica do Ministério da Saúde pondera que estudos em animais não indicaram risco de as vacinas produzirem danos ao embrião ou feto. 

“A urgência de se posicionar sobre essa parcela da população, mesmo com a ausência de evidências, surge da necessidade mundial de combater a pandemia causada pelo Sars-CoV-2 e, principalmente, no caso das gestantes, devido ao maior risco de complicações que elas e seus bebês enfrentam quando infectados pelos vírus, podendo-se citar a maior probabilidade de parto prematuro”, finaliza a nota.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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