Saúde

Covid-19: Minas Gerais aumenta restrições e entra na fase roxa

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Nesta quarta-feira (17) os 853 municípios mineiros entraram na onda roxa e passaram a adotar medidas mais severas para conter o avanço da covid-19. Em todo o estado, onde a situação é classificada como crítica pelas autoridades, somente os serviços essenciais podem funcionar, a determinação vale por 15 dias. Também passam a valer medidas de restrição de circulação de pessoas e toque de recolher entre as 20 horas e as 5 horas da manhã.

Até agora, segundo dados da Secretária de Saúde estadual, desde o início da pandemia, quase 1 milhão de pessoas – 980 mil – já foram infectadas e mais de 20 mil pessoas perderam a vida por causa do novo coronavírus. A expectativa é de que as medidas reflitam na procura pelo sistema de saúde, que à beira de um colapso, tem 83,92% dos leitos de UTI ocupados.

Belo Horizonte

Na capital mineira, Belo Horizonte (BH), segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, aponta que a ocupação dos leitos de UTI subiu de 93,4% nessa segunda-feira (15) para 94,1% nesta terça, um recorde. Nas últimas 24 horas, a capital mineira registrou 1.679 novos casos de covid-19 e chegou a 125.661 confirmações para a enfermidade causada pelo novo coronavírus. No mesmo período, a cidade confirmou 28 óbitos pela doença. Com isso, BH já perdeu 2.930 vidas por causa da covid-19 desde o início da pandemia. O documento oficial também traz os dados de casos em acompanhamento e recuperados. Nesta terça, 6.711 pacientes infectados seguem acompanhados pelo sistema de saúde.

O que pode abrir:

Serviços de saúde, supermercados e similares, postos de combustível e distribuidoras de gás, restaurantes em paradas de rodovia, bancos, indústria de alimentos, de produtos agrícolas e da cadeia dos serviços essenciais, empresas de telecomunicação e imprensa, transporte de encomendas, de passageiros, restaurantes, bares e similares no sistema delivery, pet shops e veterinários, atendimento em emergências ambientais, serviços jurídicos e de contabilidade, serviços domésticos, de cuidadores e de terapeutas, hotelaria, apenas para funcionários, trabalhadores dos serviços essenciais e quem desejar se isolar com sintomas de covid-19, transporte de cargas também estão liberados para circular em qualquer horário.

Podem funcionar até às 20h:

Oficinas mecânicas, concessionárias e locadoras de carros, construção civil, lavanderias, comércio de equipamentos de proteção individual, aulas presenciais do último período de cursos de saúde.

O que fecha:

Tudo o que não for considerado essencial, como shoppings, lojas de roupas, que não podem atender nem no sistema drive thru. Bares e restaurantes poderão atender por delivery e retirada em balcão. Locais de eventos culturais e jogos de futebol também não serão permitidos. Também ficam fechados, salas de cinema e teatros; academias; salão de beleza e clínicas de estética; comércio varejista de vestuário, calçados, eletroeletrônicos, cama, mesa e banho e produtos de armarinho; escolas e universidades (públicas e privadas); clubes sociais, esportivos e agremiações; práticas e competições esportivas; eventos culturais e de lazer, além dos sociais.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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