Saúde

Covid-19: desde janeiro, cidade de SP registrou 13 casos de variantes

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Desde o início de janeiro, a cidade de São Paulo registrou 13 casos de novas variantes do novo coronavírus. Nove destes casos se referem à variante identificada primeiramente em Manaus. O restante, à variante identificada primeiramente no Reino Unido. A informação é da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

As variantes são preocupantes porque há a possibilidade de trazerem alterações na transmissibilidade, na letalidade e ainda ocasionarem reinfecções. Todos esses fatores estão sendo estudados e analisados em todo o mundo para verificar as reais complicações.

Das infecções confirmadas da variante de Manaus, oito são em moradores residentes de São Paulo e um é morador de Manaus internado na capital paulista. Desses oito moradores de São Paulo, um deles não teve contato com pessoas que estiveram na região norte do país.

Além destes, seis casos são analisados como suspeitos e aguardam resultado de amostras pelo Instituto Adolfo Lutz.

No sábado (14), a secretaria havia confirmado o primeiro caso de transmissão comunitária da variante de Manaus na cidade de São Paulo, como é a chamada a transmissão local, de alguém que não teve contato com moradores da região de origem da variante.

Mutação inglesa

Dois dos quatro casos da variante do Reino Unido em São Paulo haviam sido detectados no início do ano . Os outros dois foram comunicados ao município na tarde de ontem (15). Estes últimos dois casos relataram não terem se deslocado e nem terem tido contato com alguém de fora do país. A secretaria informou que vai aprofundar o rastreamento dos contatos dessas duas pessoas.

A secretaria informou que já tinha antecipado e reservado 10 leitos, totalmente isolados, para o atendimento desses pacientes. A secretaria informou ainda que, caso seja necessário, a unidade poderá ampliar o espaço. As pessoas com suspeita de terem a variante e seus contatos próximos estão sendo monitorados e orientados a manter isolamento.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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