Saúde

Covid-19: Campos do Jordão terá mais restrições nos fins de semana

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O município de Campos do Jordão, no interior paulista, terá mais  restrições para conter aglomerações no fim de semana. Com a aproximação da temporada de inverno, a cidade, que fica na Serra da Mantiqueira, tem temperaturas mais baixas e atrai muitos turistas. 

Segundo a prefeitura, alguns protocolos da fase vermelha serão acrescentados à fase de transição do Plano São Paulo para conter aglomerações no município, sobretudo nos fins de semana, e atuar no combate à pandemia.

Barreiras sanitárias serão ativadas às sextas-feiras. Restaurantes só poderão funcionar com 30% da capacidade de público e devem estar completamente fechados às 18h. A venda de bebidas alcoólicas estará proibida a partir das 18h, inclusive na modalidade take away (para retirada no local). 

O comércio em geral poderá funcionar até as 20h. Hotéis e pousadas podem receber no máximo 60% da capacidade de quartos. As medidas entram em vigor nesta sexta-feira (11).

O reforço da operação contará com apoio da Polícia Militar, da Vigilância Sanitária de São Paulo e da Comissão Especial de Fiscalização Epidemiológica. “A prefeitura adotará novo sistema de fiscalização e pretende fechar o cerco às empresas que insistem em descumprir as regras vigentes, principalmente restaurantes e bares localizados no Calçadão do Capivari”, diz o governo municipal em nota.

O Calçadão do Capivari é um dos principais pontos turísticos de Campos do Jordão, reunindo as melhores lojas e restaurantes da cidade e atraindo muitos visitantes.

Aglomeração

No último fim de semana, com o feriado de Corpus Christi, imagens nas redes sociais mostram as ruas lotadas, especialmente o Calçadão do Capivari.

Balanço da prefeitura informa que a Polícia Civil encerrou 16 eventos e impediu que 13 começassem. A fiscalização autuou 19 pessoas por infração ao Artigo 268 do Código Penal, que trata de infringir determinação do poder público para introdução ou propagação de doença contagiosa.

O levantamento mostra ainda que o Centro de Operações da Polícia Militar registrou 330 atendimentos até as 18h do dia 6 de junho. Doze pessoas foram presas por crimes como porte de drogas, violência doméstica, embriaguez ao volante e por terem mandado de prisão. A solicitação mais recorrente do período foi perturbação do sossego. 

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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