Saúde

Covid-19: 75% da população do Rio estão em bandeira vermelha

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A nova edição do Mapa de Risco da Covid-19 mostra que 75% da população fluminense estão em áreas do estado do Rio classificadas como de alto risco para a doença. De acordo com o mapa publicado pela Subsecretaria Extraordinária de Covid-19, as Regiões Metropolitana I e II e Noroeste do estado passaram para bandeira vermelha, o que significa que estão em alto risco para a doença, conforme indica a 11ª edição do levantamento.

As Regiões Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea e Serrana, que concentram 12% da população do estado, estão com bandeira laranja, ou seja, foram classificadas em risco moderado. Na bandeira amarela, de risco baixo, estão as Regiões Norte, Médio Paraíba e Centro-sul. Com a nova classificação, o estado do Rio de Janeiro passou para a bandeira laranja, de risco moderado, enquanto na edição anterior do Mapa, divulgada no dia 27 de novembro, estava na bandeira amarela, de baixo risco.

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Regiões Metropolitana I e II e Noroeste passaram para bandeira vermelha

A 11ª edição do Mapa compara as Semanas Epidemiológicas 47 que se refere ao período de 15 a 21 de novembro e 45 entre 1º e 7 de novembro.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que preparou uma série de medidas para enfrentamento à pandemia. Está prevista a abertura gradual de leitos. Segundo a pasta, a rede estadual tem um total de 436 de leitos dedicados ao tratamento da covid-19, sendo 230 de UTI e 206 de enfermaria. A SES lembrou que na sexta-feira (4), começou o programa de ampliação de testagem por RT-PCR, com abertura de três centros para diagnóstico precoce, onde, de acordo com a SES, são sendo oferecidos 1.500 testes por dia. Pelos dados da secretaria, até quarta-feira (9) foram realizados 4.183 testes de RT-PCR nas unidades. “O programa é complementar à testagem de RT-PCR que já vem sendo realizada em unidades municipais de saúde e coordenada pela Secretaria”, informou, acrescentando, que desde o início da pandemia foram realizados mais de 298 mil testes.

A SES afirmou, que na parceria entre a SES, COSEMS e Fiocruz, foram mais de 90 mil exames em novembro, o que representou aumento de 74% em relação ao mês anterior.

A secretaria destacou que diante dessa situação, a prevenção tem que ser respeitada e recomendou o uso de máscara sempre que sair de casa, higienização constante das mãos. Se tossir ou espirrar, deve cobrir a boca e nariz com o braço. Evitar o compartilhamento de copos, talheres ou toalhas. O distanciamento mínimo de 1 metro para outras pessoas deve ser mantido e é bom evitar sair de casa para atividades não essenciais.

Ocupação

A taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais no município do Rio de Janeiro é de 93%. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou também que a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é 87%. A rede municipal possui 918 leitos para covid-19, sendo 288 leitos de UTI.

Hospitalizações

Conforme a SMS, há 664 pacientes internados nas unidades da rede municipal. Do total, 281 estão em UTI. Também na capital, a rede SUS tem 1.392 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 583 em UTI. A última divulgação da secretaria indicou que atualmente 436 pessoas aguardam transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense, entre eles, 207 são para leitos de UTI covid. “Importante destacar que as pessoas que aguardam leitos de UTI estão sendo assistidas em leitos de unidades, com monitores e respiradores”, apontou a Secretaria.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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