Saúde

Coronavírus já contaminou 16% da população da capital paulista

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Inquérito Sorológico divulgado hoje (25) pela prefeitura de São Paulo revela que 16% da população da capital tiveram contato com o coronavírus. O índice ficou dois pontos percentuais acima do registrado na pesquisa do início de janeiro, de 14% da população.

O percentual é maior na zona leste da cidade, onde 22,9% já tiveram contato com o vírus. Na região sudeste, o índice ficou em 11,8% e na centro-oeste, em 13,2%. Nas áreas mais ricas, com índice de desenvolvimento humano (IDH) alto (entre 0,84 e 0,95), o percentual de contaminação ficou em 10,5%. Nas partes mais pobres, com IDH baixo (entre 0,62 e 0,73), tiveram contato com o vírus 20,5%.

Festas e bares

O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, destacou o aumento da prevalência da doença e do número de casos em janeiro, impulsionado pelas festas de fim de ano. “O número de casos confirmados na primeira semana de janeiro de 2021 se aproximou do número de casos do pico da pandemia, seguramente em função das aglomerações de fim de ano.”

Na segunda semana de junho, período com mais casos confirmados de covid-19 na cidade, foram registradas 20,4 mil infecções e, na segunda semana de janeiro de 2021, 19,9 mil casos da doença.

A proporção de infecções é maior entre pessoas que frequentaram locais não essenciais, como restaurantes, cafés e academias. Nesse público, 17,6% tiveram contato com o vírus e, entre os que cumpriram quarentena mais rígida, as contaminações ficaram em 15,1%. Segundo o estudo, 35,9% dos paulistanos frequentaram estabelecimentos não essenciais.

Assintomátcos

Aumentou também o número de pessoas têm o vírus, mas não apresentam sintomas: no inquérito divulgado no início de janeiro, percentual era de 29,2% e agora ficou em 43%.

A letalidade da doença chega a 45,9% entre os pacientes com mais de 75 anos que precisam ser internados. Na faixa entre 30 e 34 anos, o índice de pacientes internados que morrem é de 6,8%.

Vacinação

A vacinação das pessoas com mais de 80 anos, prevista para a próxima segunda-feira (1º), foi antecipada para sábado (27), e a estimativa é imunizar mais de 140 mil nessa faixa de idade.

A partir de segunda-feira, começam a ser imunizados 3,5 mil profissionais da assistência social municipal que atendem idosos ou pessoas em situação de rua. Os profissionais de saúde autônomos com mais de 55 anos também podem se vacinar nessa etapa.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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