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Conserva Cerrado vai promover inovações na gestão de parques – Agência Brasília

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O Instituto Brasília Ambiental e a Fundação Pró-Natureza (Funatura) promoveram, nesta quarta-feira (19), a primeira reunião para alinhamento de equipe e o início oficial das atividades do projeto Conserva Cerrado. A parceria faz parte de Acordo de Cooperação Técnica entre a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a autarquia ambiental. O objetivo é a execução do Projeto de Compensação Florestal, por meio do Plano de Diretrizes para Aplicação de Recursos de Compensação Ambiental.

“Sabemos que o GDF tem uma demanda muito grande de estudos ambientais, pesquisas, planos e até da própria parte jurídica e processual que envolve essas áreas”Mara Moscoso, coordenadora do Conserva Cerrado

O projeto vai elaborar estudos técnicos para criação, recategorização, definição de poligonais (espaço territorial) e elaboração de planos de manejo de Unidades de Conservação (UCs) no Distrito Federal, de forma a dotar essas áreas de instrumentos de gestão e planejamento para a proteção da natureza. Durante a reunião, foram apresentados objetivos e metas, além de definido o primeiro bloco de UCs a serem recategorizadas e que terão planos de manejo elaborados.

“Sabemos que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem uma demanda muito grande de estudos ambientais, pesquisas, planos e até da própria parte jurídica e processual que envolve essas áreas. A definição das unidades foi feita em consonância com o instituto, sempre priorizando o território, o modelo de gestão e a forma de mobilização social a ser utilizada”, destaca Mara Moscoso, coordenadora do Conserva Cerrado.

De acordo com a diretora de Implantação de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch, a parceria com a Funatura é fundamental para a troca de conhecimentos em prol da preservação da biodiversidade. “As ações do projeto vão auxiliar tanto no planejamento quanto na gestão das unidades de conservação, sempre tendo em vista o engajamento da comunidade.”

Segundo o Brasília Ambiental, a primeira etapa da ação visa concluir o passivo histórico na elaboração de documentação técnica relacionadas às UCs. O convênio via Funatura atuará na elaboração de dez planos de manejos, definição de dez poligonais, além de propor novas áreas a serem protegidas no Distrito Federal. Encontra-se também em curso um processo de contratação de mais 15 planos de manejo e outras 15 poligonais.

Em 15 de dezembro de 2021, a Funatura e a Fundação Banco do Brasil (FBB) celebraram convênio para execução do projeto Conserva Cerrado, no âmbito do acordo de cooperação firmado com o Instituto Brasília Ambiental em 16 de junho de 2020.

* Com informações do Instituto Brasília Ambiental e Funatura

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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