Distrito Federal

Compre peixe sem aglomerar usando a plataforma da Emater

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Reavtivado em 2020, o Mercado de Peixe, na Ceasa, é administrado por cooperativa que mantém contato com produtores locais para abastecer os consumidores do Distrito Federal | Foto: Emater-DF/Divulgação

O consumidor do Distrito Federal que quiser comprar peixe para o almoço desta Sexta-Feira Santa (2) — e, ao mesmo tempo, evitar contato com pessoas em supermercados, feiras e peixarias — pode fazer pedidos pela plataforma Põe na Cesta, desenvolvida pela Emater-DF, empresa pública de assistência rural do Distrito Federal. O aplicativo gratuito possibilita o contato direto entre produtores e consumidores, que negociam preços e formas de entrega.

Pelo menos cinco produtores de peixe das regiões administrativas Paranoá, Planaltina, Lago Norte e Brazlândia estão cadastrados na plataforma. A maior parte das espécies comercializadas é tilápia, peixe mais produzido em criatórios no DF e Entorno, pela facilidade de adaptação ao clima do Centro-Oeste.

O coordenador do Programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, alerta para alguns cuidados que devem ser observados para preservar a qualidade do produto. “É preciso manter a temperatura de conservação durante o transporte do pescado para casa. Chegando na residência, manter na geladeira ou no congelador até o momento do preparo”, recomenda o especialista.

Para os filés frescos, deve-se observar a elasticidade da carne. Ao dobrar, o produto não pode destacar ou apresentar aparência quebradiça. Para os congelados, vale observar a integridade da embalagem, a data de validade e a presença de gelo, que pode indicar se o produto passou por descongelamento. Também é preciso ficar atento ao aspecto geral do peixe (veja quadro abaixo).

Emater-DF

Mais produtos

O Põe na Cesta foi desenvolvido em julho de 2020 para minimizar o impacto da pandemia aos produtores do Distrito Federal. O acesso à plataforma pode ser feito por computador, tablet, laptop ou celular. Além de peixe, produto bastante procurado nesta época do ano, também são comercializados pela plataforma frutas, legumes, verduras, flores e plantas ornamentais e artesanato, por exemplo.

“Os consumidores desejam comprar diretamente do produtor, sem intermediações. Devemos ampliar a divulgação da plataforma junto a estabelecimentos comerciais, como mercados, quitandas e restaurantes”Frederico Neves, gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF

Todos os produtores cadastrados na plataforma — já são mais de 400 — recebem atendimento da Emater-DF. Em média, o crescimento nas vendas de quem expõe seus produtos na rede é de 25%, segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Frederico Neves.

“Os consumidores desejam comprar diretamente do produtor, sem intermediações. Devemos ampliar a divulgação da plataforma junto a estabelecimentos comerciais, como mercados, quitandas e restaurantes”, projeta o executivo.

O produtor interessado em integrar a plataforma, também de forma gratuita, deve ser cadastrado na Emater-DF e no app DFRural, também desenvolvido pela empresa (veja aqui o passo a passo para expor produtos na plataforma).

Mercado de pescado do DF

O Distrito Federal possui uma cadeia produtiva de pescado bem estruturada, com potencial para crescimento. A Emater-DF, de olho nesse mercado, tem realizado ações que incentivam a criação de peixes e trabalhado para aperfeiçoar o escoamento da produção e estimular o consumo dessa proteína pelo consumidor brasiliense.

574 é o total de piscicultores do DF responsáveis pela produção anual de 1,8 mil toneladas

Brasília é a cidade com o terceiro maior mercado consumidor de pescado no Brasil, com 45 mil toneladas comercializadas anualmente e um consumo per capita de 14 kg por habitante por ano. A média nacional é de 9,5 kg por pessoa por ano (veja abaixo).

A principal espécie produzida na região é a tilápia do Nilo, peixe com carne saborosa e sabor suave, muito apreciada em filés, postas e inteira. Pode ser servida grelhada, frita, assada ou em moquecas.

De acordo com Adalmyr Borges, do Programa de Piscicultura, existem no DF 574 piscicultores, com uma produção de 1.800 toneladas anuais. As cidades do Entorno produzem outras 8 mil toneladas. Entretanto, 85% do que é consumido em Brasília vem de outros estados e até de outros países. Em 2020, o Valor Bruto da Produção de peixe gerou mais de R$ 14 milhões aos produtores.

“Nossa participação é pequena no mercado regional. Ainda há muito espaço para a atividade e temos grande vantagem de produzir numa região em que o mercado é próximo, com poder aquisitivo alto e que compra muito pescado”, explica Borges.

Desde o ano passado, os consumidores de Brasília e Entorno ganharam uma nova opção para compra de pescado, com a reativação do Mercado do Peixe, na Ceasa. O espaço é administrado pela Coopindaiá, que tem feito acordo com produtores locais para abastecer o mercado.

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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