Saúde

Capacidade de produção de oxigênio por empresas aumentou até 200%

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou, nesta quinta-feira (25) um levantamento que aponta que, graças à flexibilização dos procedimentos e regras por parte da agência, as empresas conseguiram ampliar a produção e o envase do gás em até 200%.

Também nesta quinta, uma nova empresa recebeu a permissão para operar no mercado brasileiro. Para produzir, envasar ou praticar o enchimento de oxigênio medicinal é preciso ter uma autorização de funcionamento obtida juntamente à agência.

Audiência

Uma audiência pública na Câmara dos Deputados discutiu o risco de desabastecimento de oxigênio e seus impactos sobre o atendimento de pacientes de covid-19. O assessor especial da secretaria executiva do Ministério da Saúde Ridauto Fernandes, destacou que o problema maior está nas unidades de saúde no interior. “Pequenos hospitais não têm dispositivos criogênicos para receber oxigênio líquido. Por causa desta natural falta de estruturação estas unidades dependem de oxigênio gasoso”, alertou.

O secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Luiz Otávio Duarte, afirmou que foi encaminhada orientação aos secretários estaduais e municipais de saúde de que cobrassem planos de contingência das empresas contratadas para fornecer oxigênio.

Duarte defendeu a atuação da pasta na crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus no início do ano. O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é investigado pela Procuradoria-Geral da República para apurar suas responsabilidades por este episódio.

O secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tolini, informou que o consumo de oxigênio aumentou até seis vezes no estado e concordou que o problema está ocorrendo em todo o país. “Acho que é uma opção usar não só os tanques de oxigênio como outro vasilhame”, propôs.

Painel

Nesta semana a Anvisa passou a disponibilizar os dados da produção, envase e distribuição de oxigênio em seu site. Os primeiros dados, relativos ao período de 13 a 17 de março, trazem um universo de 100 empresas atuando na produção de oxigênio. Do total fornecido, 71,7% eram de companhias privadas, 25,9% de instituições públicas e 2,46% de distribuidoras. 

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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