Distrito Federal

Caesb faz melhorias no Jardim Botânico de Brasília 

Publicado

em


Com as obras, haverá uma redução na quantidade de água conduzida por meio da pista de rolamento, protegendo a via de estragos causados pelas chuvas e evitando erosões às margens do manancial Foto: divulgação Caesb

Com o objetivo de garantir a qualidade da água captada no córrego Cabeça de Veado, localizado na Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília, e preservar o bioma Cerrado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está concluindo obras de melhorias e conservação dentro do JBB.

Foram construídas barreiras para controlar o escoamento de águas pluviais e, consequentemente, reduzir o transporte de material no Córrego Cabeça de Veado, que contém captações destinadas ao abastecimento público.

Segundo o gerente de Gestão de Bacias de Mananciais da Caesb, Henrique Cruvinel, as obras foram definidas após uma vistoria conjunta com técnicos do Jardim Botânico.

“Identificamos que sedimentos provenientes de uma estrada de terra dentro do próprio Jardim Botânico estavam sendo carregados para o córrego, o que necessitava de adequações para melhorar a drenagem”, destacou o gerente. Com as obras, haverá uma redução na quantidade de água conduzida por meio da pista de rolamento, protegendo a via de estragos causados pelas chuvas e evitando erosões às margens do manancial.

A diretora de Vegetação e Flora do JBB, Priscila Oliveira, lembrou as rondas realizadas diariamente pelas equipes de fiscalização. “Os técnicos trabalharam em parceria com a equipe da Caesb e identificaram que a alta inclinação da estrada impactava diretamente o córrego. A equipe de fiscalização acompanhou os trabalhos para garantir a preservação ambiental. Temos uma captação muito importante para a população que mora ao lado da Estação Ecológica. A água que abastece esses usuários vem do Cerrado. É preciso preservá-la sempre”, ressaltou a diretora.

Obras

Durante as obras foram construídas lombadas nas vias internas da Estação Ecológica, bem como desvios e bacias para escoamento superficial e redução dos picos de cheia. Também foi realizada a reposição de cascalho, corrigindo deformações e compactação na pista. Com investimentos de cerca de R$ 20 mil da Caesb, foram utilizados equipamentos de movimentação de terra de pequeno porte, garantindo a conservação do local e evitando impactos ambientais.

Para o gerente de manutenção civil da Caesb, Edson Brigagão, as obras vão garantir inúmeras vantagens. “Além dos benefícios diretos à conservação das vias internas do Jardim Botânico, a construção de bacias de acumulação, conhecidas como baciões, propiciam a redução do pico de cheias, favorecem a infiltração de água no solo e o aumento na recarga do aquífero”, afirmou.

Outro benefício esperado, segundo Edson, é o controle da transparência da água da captação Cabeça de Veado nº 04. “Um elevado nível de turbidez pode inviabilizar, momentaneamente, a retirada de água e o seu tratamento. Além desta consequência indesejável, o carreamento de materiais sólidos acelera o processo de assoreamento do córrego que pode prejudicar o funcionamento da elevatória de água bruta”, afirmou.

* Com informações da Caesb

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA