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Brasília se apresenta para ser capital da tecnologia

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A recepção começou no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, passou pelo Ginásio Poliesportivo Nilson Nelson e, no final da tarde desta sexta-feira (19), chegou à região central da cidade, na Torre de TV. Na apresentação de Brasília, candidata à sede na América Latina da maior conferência de tecnologia e inovação do mundo, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e do setor produtivo receberam a comitiva de organizadores da Web Summit.

Representantes do GDF e do setor produtivo receberam a comitiva de organizadores da Web Summit| Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

A escolha da cidade e do local é um dos primeiros passos para a realização de uma conferência dessa magnitude. Depois que a cidade se candidata, ocorre uma visita presencial, de inspeção técnica – que foi o que Patrick Cosgrave, diretor executivo do evento e comitiva vieram fazer em Brasília. Na ocasião, são verificadas as condições preliminares requeridas ao local-sede, como aeroportuária, hospitalidade, acessibilidade e logística – uma espécie de confirmação das imagens de internet, vídeos e apresentações realizadas por ocasião da candidatura.

Brasília é realmente muito interessante, uma cidade única que queremos conhecerPatrick Cosgrave, diretor executivo da Web Summit

São observados onde estão localizados os hotéis, a distância da região hoteleira até o aeroporto, o deslocamento ao local do evento, e das proximidades com shopping centers e áreas para alimentação e entretenimento. Também são observados os fatores segurança e as facilidades no destino, além da riqueza e maturidade do ecossistema de tecnologia e inovação da cidade.

“É fato de que o DF tem condições elegíveis para sediar o evento, abriga uma excelente rede hoteleira, possui amplos espaços para sediar o evento e, principalmente, possui um ecossistema de tecnologia e inovação à altura do Web Summit”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Gilvan Máximo.

CEO e idealizador do evento – já sediado em Toronto, no Canadá, em Hong Kong, na China, e, no início do mês, em Lisboa, Portugal -, Patrick Cosgrave começou a ver de perto as vantagens de trazer para o DF a conferência responsável por movimentar, só este ano, cerca € 300 milhões na edição portuguesa, com mais de 50 mil participantes. “Brasília é realmente muito interessante, uma cidade única que queremos conhecer”, disse ele, do alto do mirante da Torre de TV.

Mais visitas no sábado

Neste sábado (20), a comitiva da Web Summit vai conhecer o Parque Tecnológico de Brasília (Biotich) e o pavilhão de exposições do Parque da Cidade D. Sarah Kubitschek. “O Parque é a cereja no bolo. Criamos um fundo imobiliário que pode chegar a R$ 6 bilhões para desenvolvimento do novo Distrito de Inovação e Tecnologia. Nossa capital é um museu a céu aberto, segura e com uma economia pujante”, ressaltou o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.

O setor produtivo de Brasília anda animado com a expectativa da capital sediar a Web Summit a partir de 2023. Ricardo Caldas é presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF e espera que a economia seja fomentada, com geração de emprego e renda. “Nosso setor está carente pela falta de eventos de grande porte como esse no Brasil. Será bem importante, tanto para a indústria, quanto para o comércio e o setor de serviços a exposição dos nossos produtos”, aposta.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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