Distrito Federal
Brasília Ambiental aprova o Plano de Manejo da Arie Cruls
O Instituto Brasília Ambiental aprovou o Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico – Arie Cruls. Trata-se de importante documento técnico que reúne um conjunto de informações sobre o regramento, orientações e diretrizes necessárias para o cumprimento dos objetivos da Unidade de Conservação.
Com a definição do Plano de Manejo ficam definidas as zonas de uso da unidade ambiental, que delimita, por exemplo, a área destinada à visitação, recreação e instalação de infraestrutura de lazer para o público e, também, o espaço ocupado por etnias indígenas com especial regulamentação da Fundação Nacional do Índio (Funai). Tudo isso de forma a garantir o uso sem prejuízos para a biodiversidade e a preservação ambiental.
“A publicação de mais um Plano de Manejo, para nós do Brasília Ambiental, sempre é uma grande conquista, uma vez que esse documento apresenta o diagnóstico da Unidade de Conservação apontando as ações possíveis e como a área deve ser gerida”, comemorou a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Rejane Pieratti.
Clique aqui e confira a Instrução Normativa que valida o Plano de Manejo da Arie Cruls.
Relevante
A Área de Relevante Interesse Ecológico Cruls foi criada pelo Decreto nº 29.651, de 28 de outubro de 2008. Localizada no Setor Noroeste, na Região Administrativa Plano Piloto – RA I, compõe o corredor ecológico de ligação do Parque Nacional com o Ribeirão Bananal e o Lago Paranoá.
A Arie Cruls tem, ainda, a função de conservar uma área de infiltração das águas pluviais, a montante do Setor Noroeste, por meio da preservação da vegetação nativa, para evitar a sobrecarga das redes de drenagem do bairro, por influência das águas que poderiam ser escoadas dos 55 hectares atribuídos à unidade de conservação. Atualmente possui um território reservado ao Santuário Sagrado dos Pajés, por acordo firmado com a Comunidade Indígena.
* Com informações do Instituto Brasília Ambiental
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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