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Após retomada, público ainda pretende assistir espetáculos virtuais

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Mesmo após o fim da pandemia, a maior parte do público de atividades culturais pretende continuar, eventualmente, assistindo espetáculos transmitidos pela internet. A segunda edição da pesquisa Hábitos Culturais, feita pelo Instituto Data Folha em parceria com o Itaú Cultural, mostra que 80% do público de espetáculos de música, dança e teatro pretendem continuar acompanhando programações online depois da retomada completa das atividades presenciais.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 de maio e 9 de junho e ouviu 2.278 pessoas, de diferentes faixas de renda, com idade entre 16 e 65 anos, em todas as regiões do país.

Ouvir música foi a atividade cultural mais desfrutada pela internet durante a pandemia e foi mencionada por 79% dos entrevistados. Assistir filmes e séries (75%) e jogos eletrônicos (43%) vieram em seguida. Os cursos livres foram uma das atividades online de 41%, enquanto 40% assistiram a espetáculos de teatro, dança ou música. Os podcasts tiveram 39% de menções.

Mais acesso

O percentual dos que assistiram espetáculos virtuais durante a pandemia é quase o mesmo daqueles que disseram ter frequentado dança, teatro ou shows musicais antes da quarentena contra o novo coronavírus (39%). Mas 57% das pessoas disseram ter aumentado o interesse por atividades culturais durante o confinamento.

Há ainda uma percepção de que o ambiente virtual aumentou a possibilidade de acesso a conteúdos culturais, efeito sentido por 72% do público da pesquisa.

O diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, disse que esse efeito, em parte, já era percebido pela recepção dos trabalhos da instituição, em especial, em regiões onde o instituto não tem estrutura física. “Há um desafio maravilhoso de continuar acolhendo as pessoas para democratizar esse acesso”, destacou durante a apresentação dos dados.

Os trabalhos artísticos feitos ao longo da pandemia mostraram, de acordo com Saron, potencialidades do mundo virtual para além do que a simples transmissão pela câmera. “Tem interações entre o artista e o público difíceis de acontecer em um espetáculo físico”, acrescentou.

Preferência pelo presencial

A maioria das pessoas ainda prefere as atividades presenciais, mas há um número significativo que gosta de participar pela internet, mesmo que seja possível estar presente fisicamente. Entre o público dos shows musicais, 62% disseram que, se houver as duas opções, preferem a apresentação física, enquanto 32% optariam pelo online. Para os espetáculos de dança e teatro, o percentual dos que certamente escolheriam assistir presencialmente é um pouco maior (64%), mas 32% optariam pela transmissão via internet.

Entre as principais vantagens das versões online das atividades culturais, segundo a pesquisa, está a comodidade e flexibilidade de horário (25%), a segurança física e de saúde (13%) e a possibilidade de não se deslocar (11%).

Para 37%, as atividades presenciais são melhores devido ao contato pessoal. Já  a emoção foi mencionada por 13% e 10% disseram que a presença física é melhor para não ficar em frente ao computador.

Falta do cinema

O cinema foi a atividade que o público mais sentiu falta durante o período de isolamento social, mencionado por 67% dos que frequentam espaços de arte ou cultural. As apresentações artísticas foram citadas nesse contexto por 32% do público e as bibliotecas, por 21%.

Saúde mental

A pesquisa investigou ainda o adoecimento mental da população durante a pandemia de covid-19. Mais de um terço (36%) disse que pelo menos alguma pessoa no domicílio onde vive teve problemas emocionais ou de saúde mental durante a quarentena. Desses, 63% procuraram atendimento especializado.

A respeito dos efeitos positivos da arte na saúde emocional, 44% disseram que participar de atividades culturais melhorou a sua qualidade de vida. Para 48%, as ações culturais reduziram o estresse e a ansiedade e 51% perceberam uma diminuição na sensação de tristeza.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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