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Após ressaca, tempo volta a esquentar no Rio de Janeiro

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Após a passagem do ciclone extratropical pelo litoral do Rio de Janeiro, que provocou, na quinta-feira (11), ventania de 93,6 quilômetros por hora (km/h) no Forte de Copacabana, na zona sul da capital, a maior velocidade registrada na cidade desde 2019, o fim de semana pode dar praia.

A ventania causou a queda de um muro e a morte de uma idosa em Macaé, no norte fluminense. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), o aviso de ressaca emitido pela Marinha tinha validade até as 21h de ontem e com melhora na cidade, a partir de hoje (13).

Até terça-feira (16), a previsão é de céu claro a parcialmente nublado, sem chuva. Os ventos diminuem para fracos a moderados, entre 18,5 km/h a 51,9 km/h, e as temperaturas sobem gradualmente. Para hoje, a máxima prevista é de 28 graus Celsius (°C), com mínima de 12°C durante a madrugada.

Amanhã, quando se comemora o Dia dos Pais, os termômetros podem chegar a 29°C com a mínima permanecendo em 12°C. Para segunda-feira (15), a previsão é de mínima de 13°C e máxima de 31°C subindo para mínima de 16°C e máxima de 33°C na terça-feira (16).

Paquetá

A adutora subaquática que abastece de água a Ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara, distante cerca de 15 km do Rio de Janeiro, se rompeu ontem (12) a foi necessário o uso de balsas para garantir o abastecimento no bairro.

Segundo a concessionária Águas do Rio, o problema foi identificado a cerca de 300 metros do bairro de Itaoca, em São Gonçalo, e pode ter sido causado pelas fortes chuvas e ventos que atingiram o estado. O reparo já foi concluído.

“Enquanto os mergulhadores atuavam no conserto complexo da tubulação, ao longo de todo o dia, o abastecimento na ilha foi mantido por meio de duas balsas com 690 mil litros de água”, diz a nota da concessionária.

Campeonato de surf

A ressaca também levou à suspensão da terceira chamada, prevista para ontem (12), do campeonato de surf Itacoatiara Big Waves 2022, que ocorreria na praia de mesmo nome da região oceânica de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com a organização do evento, o pico da Laje do Shock recebeu as grandes ondulações previstas, de até 7 m de atura, porém os ventos estavam fora da direção ideal, impedindo a modalidade tow-in, no qual os atletas são puxados por jet-ski até as ondas.

Em vídeo postado nas redes sociais do evento, o apresentador e comentarista do campeonato, Bruno Bocayuva, explicou que os atletas aproveitaram as condições no pico da Ilha Mãe, também em Itacoatiara, para fazer uma sessão demonstrativa.

 “O Shock está impraticável, ondas muito pesadas, com uma direção de swel que vai impedir a realização das disputas lá no Shock. Então a gente veio aqui pro meio da praia de Itacoatiara. Não vai ter nenhuma disputa, mas vamos fazer uma expression session, uma sessão livre com transmissão ao vivo, com uma galera incrível, já tem gente na água, vai ser um espetáculo”.

O vídeo pode ser conferido na página do evento no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=wMpZe8STk04) As condições para a competição são confirmadas entre 48h e 72h de antecedência e podem ocorrer até o dia 31 de agosto.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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