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APA Gama e Cabeça de Veado terá 30 km de aceiros negros

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“Este trabalho preventivo consiste na retirada do material combustível (vegetação seca), criando faixas de segurança entre os espaços de preservação e seus acessos. Isso impede que o fogo chegue ou se alastre”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente

O Governo do Distrito Federal está intensificando as ações de prevenção a incêndios florestais antes que chegue o período crítico da seca. De 12 a 14 a julho, cerca de 30 km de aceiros negros serão abertos na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, nas proximidades da DF-001, por meio de roçagem e queima de mato seco. A ação integra as medidas previstas no Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema).

“Este tipo de trabalho preventivo consiste na retirada do material combustível que, no caso, é a vegetação seca, criando faixas de segurança entre esses espaços de preservação e seus acessos. Isso impede que o fogo chegue ou se alastre”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.

A APA Gama e Cabeça de Veado envolve Unidades de Conservação (UCs) como o Jardim Botânico de Brasília (JBB), a Fazenda Água Limpa (FAL) da Universidade de Brasília (UnB), a Reserva Ecológica do IBGE, áreas da Marinha e parte do Parque Ecológico do Tororó, englobando aproximadamente 25 mil hectares de área preservada.

A coordenadora do Ppcif na Sema, Carolina Schubart, explica que essa ação é realizada todo ano na área devido a sua vulnerabilidade aos incêndios florestais. De acordo com ela, são dois os tipos de aceiros: o mecânico, que utiliza maquinário, e o negro, realizado por meio de roçagem e queima de material.

“Ambos são formas de prevenção aos incêndios florestais. A retirada do material combustível coíbe a possibilidade do fogo se alastrar em uma área de grande relevância. O primeiro utiliza tratores e o segundo, a roçagem e a queima do mato seco nas bordas das unidades”, diz.

Este ano, o Ppcif já realizou ações de prevenção, como a realização de aceiros negros e mecânicos em outras áreas, cursos e capacitações, doação de abafadores para área rural, campanhas educativas de mídia social e atualmente encontra-se em fase de contratação de 150 brigadistas distritais pelo Instituto Brasília Ambiental.

A ação na APA Gama e Cabeça de Veado contará com o apoio de órgãos distritais e federais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Estradas de Rodagens (DER), JBB, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), FAL (UnB), Reserva Biológica do IBGE, Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB) da Marinha, Ala 1 da Aeronáutica, além do Brasília Ambiental.

*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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