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Análise do consumo de água do brasiliense pós-crise hídrica

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Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2019 apontam que o consumo de água vem aumentando cerca de 1% ao ano em função, entre outras coisas, do crescimento da população | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília

Como se comportou a população do Distrito Federal após a falta d’água e o racionamento adotado pelo governo em 2018? A redução do consumo estimulada naquele período continuou a ser aplicada? Respostas a essas e outras perguntas foram buscadas no Consumo de Água tratada no Distrito Federal: um retrato pós-crise hídrica estudo promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

A pesquisa teve o intuito de analisar o consumo de água tratada em Brasília desde a regularização do abastecimento, verificando o comportamento da população após o fim das medidas de racionamento implementadas na fase de escassez.

O período entre 2016 e 2017 foi marcado pela queda do consumo atrelada à crise hídrica. No período seguinte (2017-2018) a maior parte das regiões administrativas (RAs) apresentaram variações positivas no consumo, sendo que as mais expressivas foram registradas na Fercal (23,1%) e Varjão (13,0%).

O consumo total para o ano de 2019 em relação a 2018 apresentou variação positiva para todas as RAs, ressaltando que foi o primeiro desde a crise hídrica, sem interferências na distribuição de água. As regiões que registraram as maiores taxas de consumo foram Jardim Botânico (22,3%), Vicente Pires (11,9%), Estrutural (11,2%), Fercal (10,8%), Samambaia (10,5%) e Varjão (10,2%).

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2019 apontam que o consumo de água vem aumentando cerca de 1% ao ano em função, entre outras coisas, do crescimento da população, e da mudança nos padrões de consumo e desenvolvimento econômicos

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2019 apontam que o consumo de água vem aumentando cerca de 1% ao ano em função, entre outras coisas, do crescimento da população, e da mudança nos padrões de consumo e desenvolvimento econômicos.

Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, o acréscimo na demanda por água será maior. Além do mais, as mudanças climáticas no território brasileiro, em relação à crise hídrica, trarão consequências mais extremas. Isso faz com que regiões úmidas sejam mais úmidas e secas ainda mais secas.

De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), entre 2013 e 2018, 48,8% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública pelo menos uma vez. Isso aconteceu por causa das chuvas intensas e cheias dos rios. Já em relação à seca, no mesmo período, foram cerca de 51% cidades.

Assim como em outros estados, o Distrito Federal, entre 2016 e 2018, enfrentou uma grave crise hídrica. Naquele período, os principais reservatórios utilizados para o abastecimento da população estavam abaixo do volume útil e medidas como racionamento tiveram que ser adotadas.

Para ajudar a definir a segurança hídrica, como a disponibilidade de água em qualidade suficiente para atender as necessidades humanas, foi criado, em conformidade com a ONU, a elaboração do Plano Nacional de Segurança Hídrica.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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