Agronegócio

ALGODÃO/CEPEA: Mesmo com produção recorde e pandemia, Indicador sobe mais de 40% no ano

Publicado

em


Cepea 30/12/2020 – A produção e a exportação brasileiras de algodão em pluma foram recordes em 2020. Preços atrativos em anos anteriores deram sustentação à produção doméstica. Segundo a Conab, na temporada 2019/20, a produção brasileira de algodão somou 3 milhões de toneladas, alta de 8% frente à anterior e a quarta temporada consecutiva de avanço. De acordo com colaboradores do Cepea, o recorde na produção foi resultado dos aumentos de 3% na área (1,67 milhão de hectares) e de 4,9% na produtividade (1.802 kg/ha) frente à safra 2018/19. Entre abril e maio, a paridade de exportação passou a operar acima das cotações internas, indicando a atratividade das vendas internacionais em detrimento das domésticas. E isso estava atrelado ao elevado patamar do dólar. Assim, agentes estiveram focados nas vendas externas. No primeiro semestre, as exportações até foram limitadas pela paralisação das indústrias por conta da pandemia, mas a retomada de todo o setor no segundo semestre no Brasil e no mundo voltou a aquecer as vendas externas e deu o tom altista aos preços domésticos, que chegaram aos maiores patamares nominais da série histórica do Cepea. De janeiro até a quarta semana de dezembro, o Brasil exportou 2,05 milhões de toneladas de pluma, 28% acima do volume de 2019 e um recorde. No físico nacional, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 41,7% em 2020, fechando a R$ 3,8092/lp no dia 29 de dezembro. Fonte: www.cepea.esalq.usp.br

Fonte: CEPEA

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

SOJA/CEPEA: Indicador PR cai quase 12% na parcial deste mês

Publicados

em


Cepea, 21/06/2021 – As cotações externas e domésticas da soja têm caído com certa força neste mês de junho. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem do clima favorável à safra da oleaginosa nos Estados Unidos, da recente melhora nas condições das lavouras do país norte-americano e de especulações indicando menor demanda por parte da China – que tem estoques alongados. Além disso, uma possível alteração na política de biodiesel nos EUA reforçou a queda dos preços, tendo em vista que essa mudança pode resultar em diminuição da demanda por óleo de soja para a produção do combustível. Para o Brasil, pesa também a desvalorização do dólar frente ao Real. Diante disso, na parcial de junho (até o dia 18), o Indicador da soja CEPEA/ESALQ Paraná recuou expressivo 11,97%, fechando a R$ 148,08/saca de 60 kg na sexta-feira, 18. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, com receio de quedas ainda mais acentuadas nos próximos dias, parte dos sojicultores elevou a oferta do grão no Brasil. Entretanto, compradores estiveram afastados das negociações no spot e de contratos a termo, resultando em baixa liquidez interna. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA