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Ajuda emergencial de oxigênio do DF diretamente para o Entorno

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O GDF ajuda o Entorno do DF a atender pacientes hospitalizados com covid-19. Desde terça-feira (23), a Secretaria de Saúde do DF já enviou 80 metros cúbicos de oxigênio para suprir o estoque de um dos hospitais de Águas Lindas (GO), ameaçado de entrar em colapso devido à falta do gás. O socorro foi feito graças ao fato de o governo da capital ter abastecimento suficiente de oxigênio para os próximos meses.

“Quando recebemos o pedido, a primeira coisa que fazemos é dimensionar se o envio do insumo vai nos desabastecer. No DF, no momento, não temos risco de desabastecimento”Bruno Tempesta, secretário-adjunto de Gestão em Saúde

“Quando recebemos o pedido, a primeira coisa que fazemos é dimensionar se o envio do insumo vai nos desabastecer. No DF, no momento, não temos risco de desabastecimento”, garante Bruno Tempesta, secretário-adjunto de Gestão em Saúde.

O prefeito de Águas Lindas, Lucas de Carvalho Antonietti, entrou em contato com o DF pela primeira vez na manhã de terça-feira (23) pedindo ajuda apenas para aquele dia, pois havia previsão do hospital ser abastecido às 17h. O GDF, então, enviou 40 metros cúbicos, divididos em 10 cilindros com capacidade de 2 m³ cada um e dois cilindros grandes com 10 m³ cada.

Mas o prefeito retomou o contato na manhã de quarta-feira (24) dizendo que o oxigênio que o município tinha adquirido só chegaria naquela tarde e que havia 40 pacientes correndo risco de morrer se não recebessem o gás. O GDF, então, na mesma manhã, mandou mais dois cilindros com capacidade de 20 m³ para socorrer o município.

O consumo médio dos pacientes hospitalizados no DF já chegou em 300 mil m³. Na primeira quinzena de março, com o aumento das internações, o consumo passou para 250 mil metros cúbicos| Foto: Breno Esaki / Agência saúde

Até a manhã desta quinta-feira (25), o fluxo de oxigênio ainda não havia sido restabelecido em Águas Lindas e mais um pedido de ajuda emergencial foi feito. A Secretaria de Saúde, então, entregou mais 20 m³. “Levamos dois cilindros cheios e trouxemos dois vazios”, conta Bruno Tempesta. A cidade goiana de Santo Antônio do Descoberto também pediu ajuda na última terça-feira (23), mas antes de a Secretaria de Saúde enviar o suprimento, o município restabeleceu o fluxo.

A ajuda, garante o secretário-adjunto, não compromete os estoques de oxigênio do DF, mesmo com o aumento do consumo registrado este mês. “Temos dois contratos: o do oxigênio líquido, que abastece os leitos de UTI e enfermaria, e o de oxigênio gasoso, que é o de cilindro. O número de pacientes internados e a criação de leitos, aumentou o consumo, mas esse aumento está dentro da cobertura contratual”, afirma Tempesta.

O contrato de oxigênio líquido é, em torno, de 5 milhões de metros cúbicos por ano, o que dá uma média de consumo estimado para o mês de 400 mil m³. O consumo médio dos pacientes hospitalizados no DF já chegou em 300 mil m³

Segundo o subsecretário, o contrato de oxigênio líquido é, em torno, de 5 milhões de metros cúbicos por ano, o que dá uma média de consumo estimado para o mês de 400 mil m³. O consumo médio dos pacientes hospitalizados no DF já chegou em 300 mil m³. Na primeira quinzena de março, com o aumento das internações, o consumo passou para 250 mil metros cúbicos.

No caso dos cilindros, o contrato da Secretaria de Saúde é de cerca de 250 mil m³ por ano, o que dá um consumo estimado de 20 mil m³ por mês. “O nosso consumo médio mensal é da ordem de 2 mil m³/mês. Também houve um aumento de consumo em março, foi para cerca de 1,5 mil m³ nas duas primeiras semanas, porém temos cobertura contratual suficiente para atender a demanda”, afirma.

Os contratos, respectivamente, vencem em dezembro e outubro e a Secretaria de Saúde já está elaborando um novo o edital de licitação para contratar uma nova empresa para fornecer oxigênio com o novo dimensionamento de uso. “O volume contratado será maior do que o contrato anterior”, ressalta. Os contratos são sob demanda, ou seja, só é pago o que foi consumido.

Para secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, o esforço para atender os pedidos de socorro do Entorno do DF vem de uma determinação do governador Ibaneis Rocha. “Ele não quer que pacientes venham a óbito por falta de oxigênio. E pessoas não atendidas no Entorno virão para o DF”, diz. “Só foi possível fazer isso (a ajuda emergencial) porque nossos estoques são suficientes para atender a população do DF e fazer esse suporte emergencial.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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