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Adote uma Praça completa dois anos com 92 pedidos de adoção

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Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Praça do Cidadão, em Ceilândia, faz parte do programa Adote uma Praça | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O programa Adote Uma Praça completa dois anos neste domingo (28) com muita história para contar. São 24 meses de muito trabalho junto às regiões administrativas, empresários e  população. Segundo o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, o objetivo do programa é incentivar o trabalho em conjunto com pessoas físicas ou empresas que tenham interesse em adotar áreas públicas por um período determinado.

“Desde a criação do programa, com orientação e apoio do governador Ibaneis Rocha, conseguimos fomentar o desenvolvimento, gerando, além das benfeitorias, emprego e renda. Esse é o objetivo, chegar em todos os lugares de nossa cidade”, explica Andrade.

O Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto nº 39.690, que regulamenta a Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas.

15 projetosestão em andamento. Há 36 solicitações de adoção em análise e os investimentos privados chegam a R$ 30 milhões

Em dois anos, já foram entregues 29 benfeitorias. O programa está presente em 19 Regiões Administrativas (RAs) e já recebeu 92 pedidos de adoção. Hoje, estão em andamento 15 projetos, há 36 solicitações de adoção em análise e os investimentos privados chegam a R$ 30 milhões.

Com o programa, o Governo do Distrito Federal (GDF) firma parcerias com empresários e moradores para a recuperação e manutenção de praças, jardins, balões rodoviários, estacionamentos, canteiros/jardins, pontos turísticos, monumentos, parques infantis e pontos de encontro comunitário. Ou seja, qualquer espaço público de uso livre da comunidade.

“É um trabalho conjunto com as RAs, por isso estamos sempre conversando com os administradores para que possamos chegar às 33 cidades do Distrito Federal”, comenta Roberto Andrade.

É a partir das regiões administrativas que a comunidade, o cidadão individualmente, ou uma empresa dão o primeiro passo para adotar um espaço público. Essa adoção vem da necessidade dos moradores de melhorar o local em que vivem. As RAs que apresentaram mais pedidos de adoção, nesses 24 meses, foram: Plano Piloto, com 24 solicitações; Gama, com 13; Jardim Botânico, com 10 e Guará com 8.

Segundo a administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro, as parcerias entre o público e o privado são um estímulo à realização de benfeitorias para toda a coletividade. “O Adote uma Praça é um instrumento muito simpático e interessante para aproximar a população, o empresariado e a administração pública na melhoria de espaços, recuperação de áreas degradadas e construção de Pontos de Encontro e Convivência Comunitários”, explica.

“O Adote chegou em um momento importante aqui no Gama. E conseguimos grandes parcerias. É um programa que surge do interesse de um particular, um cidadão ou uma empresa, os próprios beneficiários das melhorias”, comenta a administradora do Gama, Joseane Feitosa.

Outra região que também comemora os resultados alcançados com o programa é a do Sudoeste/Octogonal. “O programa simplificou, agilizou e, com isso, estimulou as parcerias entre os empresários e moradores com o GDF. Aqui na nossa região, em que parceria é a tônica da relação da administração regional com a sociedade, o programa irá proporcionar melhorias em vários equipamentos públicos”, diz a administradora regional Tereza Canal Lamb.

Para o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, a iniciativa é importante para desenvolver os espaços de convivência e lazer da região. “Ceilândia possui diversas praças abandonadas, e já estamos mudando essa realidade. Finalizamos, em parceria com o projeto Ruas, a revitalização da Praça do Cidadão, que é um símbolo para todos os ceilandenses. Nosso intuito é contemplar a Praça dos Eucaliptos e outras mais”, ressalta.

Parcerias

A visibilidade do Adote Uma Praça está crescendo no DF. O programa permitiu a concretização de parcerias importantes. Vários empresários e moradores têm procurado as RAs e, muitas vezes, a Sepe para adotar os mais variados equipamentos públicos.

Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Vários tipos de locais foram adotados como jardins, becos e parquinhos. Até uma região foi revitalizada pelo programa, o Setor Hospitalar Sul | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Já foram adotadas rotatórias, jardins, becos, praças, parquinhos e até uma região inteira foi revitalizada pelo programa, como é o caso do Setor Hospitalar Sul. E temos um projeto gigantesco que é a revitalização do Setor Comercial Sul, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)”, informa o secretário.

A satisfação dos adotantes e da população está por todos os cantos da capital federal. “Construir um estacionamento para dar mais conforto aos nossos pacientes e familiares era um antigo sonho. Com o projeto, conseguimos viabilizar a obra, sem custo para o governo, nem para os pacientes”, afirma a diretora-geral do Hospital Brasília, Regina Célia Duarte, primeira adotante do programa.

Regina Célia acredita que formar parcerias é o melhor caminho na gestão, seja pública ou privada. “O Adote Uma Praça é o melhor exemplo do provérbio que diz que ‘se quer ir rápido, vá sozinho, mas se quiser chegar mais longe, vá acompanhado’.”

Fernanda Rosa, mãe de Luísa, 13 anos, que estuda na escola Moara, na Asa Norte, acreditou que poderia melhorar a quadra que fica ao lado do colégio e que era usada por toda a comunidade, inclusive por trabalhadores das oficinas da redondeza. Fernanda e outras mães, então, se reuniram e descobriram o Adote Uma Praça.

“Nós vimos que o GDF não parou durante a pandemia. A cidade toda está em obras e isso nos inspirou a acreditar que também conseguiríamos. O processo de adoção não parou e nós conseguimos. Tenho certeza de que a quadra vai ficar excelente e só temos a agradecer todo o esforço da comunidade e, também, do Governo”, comemora.

O mesmo aconteceu com o empresário Nilton Mourão. O amor pela cidade onde mora e mantém seus negócios levou-o a adotar um espaço poliesportivo da Quadra 21 do Paranoá e entregá-lo, totalmente revitalizado, à população.

Como mora na rua em frente à praça, decidiu aderir ao programa coordenado pela Sepe. “Nós quisemos fazer um espaço diferenciado. Mudamos a calçada e transformamos o piso da quadra”, conta.

Como participar 

O programa Adote uma Praça é desenvolvido com a participação espontânea de pessoas físicas ou jurídicas, interessadas em manter e organizar locais públicos por meio de projeto próprio ou de iniciativa do Estado. “Temos que estar cientes de que o GDF faz, mas não faz sozinho. A comunidade deve ajudar, cuidar e zelar pelos espaços públicos. É possível fazer acontecer, e esse projeto faz acontecer”, celebra o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade.

A pessoa física ou jurídica que firmar o termo de cooperação poderá instalar placas com mensagens indicativas informando ser adotante. O espaço ficará recuperado para uso e integração dos moradores.

A Sepe e as regiões administrativas estão sempre prontas para receber novos parceiros, sejam grandes, médias ou pequenas empresas, ou a comunidade.

Serviço:

Interessados em adotar algum espaço devem entrar em contato com a administração de sua cidade ou mandar um e-mail para [email protected].

*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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