Distrito Federal
Ação solidária em benefício do bem-estar alheio
“Percebi que muitos jovens estavam tendo dificuldade para estudar remotamente. Essa foi a maneira que encontrei de fazer minha parte” Érica Souza, estudante do Gama
A festa de aniversário de 15 anos é um sonho para muitas jovens. Algumas preferem, porém, debutar de outras maneiras, como foi o caso de Érica Souza. A moradora do Gama fez uma vaquinha on-line, pediu dinheiro de presente aos familiares e amigos, juntou com a economia que tinha e comprou três tablets. Os equipamentos foram doados, nesta quarta-feira (13), para adolescentes de unidades de acolhimento do Governo do Distrito Federal (GDF).
“Eu sempre tive vontade de ajudar de alguma forma. Daí veio a pandemia, e percebi que muitos jovens estavam tendo dificuldade para estudar remotamente”, justifica a menina, que estuda no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemig) do Gama. “Essa foi a maneira que encontrei de fazer minha parte”, completa a estudante, que pretende ser médica.
“Já temos na Érica um exemplo de cidadania. Por causa de pessoas como ela, nós acreditamos em um DF cada vez melhor, mais humano” Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
DF mais humano
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o gesto da adolescente foi admirável e de grande importância para a vida dos três jovens. “Já temos na Érica um exemplo de cidadania. Por causa de pessoas como ela, nós acreditamos em um DF cada vez melhor, mais humano”, enfatiza a gestora, que foi à unidade para agradecer, pessoalmente, pelo gesto de solidariedade.
Uma das jovens acolhidas, que recebeu um dos tablets, espera usar o equipamento para os estudos e trabalho. “Estou fazendo um curso que tem aberto portas para mim. Vai me ajudar muito. Sem falar no fato de eu ter sido chamada para fazer estágio no Banco do Brasil”, comemora Raíssa* (*nome fictício), 15 anos.
Para outro adolescente presenteado com o equipamento, o uso principal será na aula on-line. “Vai ser importante, pois eu vou poder acessar a plataforma sempre que quiser”, acredita Pedro*, 14 anos.
Medidas protetivas
Quem quiser fazer doações às crianças e jovens acolhidos deve entrar em contato com a Sedes, pelo telefone 3773-7236, das 9h às 17h
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) possui três unidades governamentais de acolhimento para crianças e adolescentes: Unac I, Unac II e Unac III. Os acolhidos estão em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos, seja abandono, negligência, violência, ou pela impossibilidade de cuidado e proteção por parte da sua família. O afastamento da criança ou do adolescente da família deve ser uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações de grave risco à sua integridade física e/ou psíquica.
“O objetivo dessas nossas unidades é viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem”, afirma a secretária Mayara Noronha Rocha, explicando que, excepcionalmente, esses jovens vão para uma família substituta, seja por meio de adoção, guarda ou tutela.
Serviço:
Quem quiser, de alguma forma, ajudar com alguma iniciativa as crianças e jovens acolhidos nas instituições públicas ou parceiras do Estado, deve entrar em contato com a Sedes, pelo telefone 3773-7236, das 9h às 17h.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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