Ação Social
Governo cria Comitê de Monitoramento da de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+
O Governo Federal, por meio da Portaria nº 7 do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, publicada nesta sexta-feira, 5 de abril, no Diário Oficial da União, instituiu o Comitê de Monitoramento da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+ — sigla referente às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers, intersexos, assexuais e outras. O texto é assinado pela secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat.
A finalidade do Comitê é acompanhar, monitorar e apoiar a articulação e implementação da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, por meio de colaboração técnica a programas, planos, projetos e ações, assegurando sua efetividade na proteção, promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade ou risco social.
Além de combater violências motivadas pela condição sexual e identidade de gênero, a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+ terá o objetivo de monitorar dados de violência com desenvolvimento de metodologia para compilação e organização desses indicadores. Também faz parte da iniciativa o programa nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+, o Acolher+.
Entre as competências do Comitê de Monitoramento da Estratégia Nacional está a de fomentar parcerias com organizações da sociedade civil, entidades acadêmicas e especialistas para enriquecer as abordagens e práticas adotadas.
COMPOSIÇÃO — O Comitê será composto por representantes dos seguintes órgãos: três da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, sendo uma delas a secretária Symmy Larrat, que exercerá a coordenação; um integrante do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+; e dois representantes da sociedade civil.
Poderão ser convidados para participar das reuniões do Comitê representantes de outros órgãos e entidades públicas ou privadas, empresas, especialistas, pesquisadores e membros da comunidade LGBTQIA+, que participarão sem direito a voto. A iniciativa tem duração prevista de dois anos, podendo ser prorrogada, a contar da data de publicação da portaria.
Ação Social
Bombeiros de Goiás chegam ao Rio Grande do Sul e iniciam resgate
Primeiro trabalho foi no Rio do Sino, município de São Leopoldo, onde três pessoas e três cachorros foram resgatados
O trabalho dos bombeiros goianos que partiram rumo ao Rio Grande do Sul para ajudar na missão de resgate de vítimas das enchentes começou a alcançar os primeiros êxitos neste domingo (05/05). O primeiro trabalho realizado ocorreu no Rio do Sino, município de São Leopoldo, onde três pessoas e três cachorros foram socorridos com sucesso. Segundo a unidade local, são mais de 840 pedidos de vítimas ilhadas.
As seis viaturas que partiram do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares de Goiás (CBMGO), no Setor Central de Goiânia, na última sexta-feira (03/05) chegaram às 4h deste domingo (05/05) em Porto Alegre, de onde seguiram com destino ao município situado a 40 km da capital gaúcha e que foi bastante afetado pelas chuvas.
O Tenente Coronel Marcus Vinicius Borges Silva, líder da equipe, destacou a importância da missão: “Atuaremos inicialmente em uma área de região serrana, onde possivelmente existem pessoas soterradas. Mais do que uma missão militar, essa ação é uma devoção divina que fazemos, ajudando quem mais precisa”.
A partida das equipes de Goiás foi determinada pelo governador Ronaldo Caiado na última quinta-feira (02/05), como parte dos esforços de solidariedade nacional diante da situação de emergência no Rio Grande do Sul. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Caiado afirmou: “Agora é o momento de todo o país se unir para ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul”.
Especialistas
Composto por 21 militares, 4 cães e 4 embarcações de salvamento, o grupo de enviados tem a missão de enfrentar os desafios causados pelos temporais que assolam a região sul do país. Eles estão preparados para permanecer 10 dias no Rio Grande do Sul. Uma equipe extra ficará de prontidão na capital.
Segundo informações da Defesa Civil gaúcha, 235 municípios foram afetados pelas chuvas, resultando em mais de 23 mil desalojados. Até o momento, os temporais causaram pelo menos 75 mortes e chega a 103 o número de pessoas desaparecidas.
Foto: Secom e CBMGO / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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