Saúde

Governo de Goiás distribui aos municípios vacinas contra HPV e catapora

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Imunizantes estavam em falta após atraso no envio por parte do Ministério da Saúde em 2023; Goiás recebe 30 mil doses de vacinas contra HPV e 12 mil contra catapora

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou, nesta semana, a distribuição de doses das vacinas contra HPV (papilomavírus humano) e varicela (catapora) aos municípios goianos. O estoque dos imunizantes estava zerado diante de atraso no envio pelo Ministério da Saúde (MS). A situação gerou um desabastecimento, em especial do imunizante contra catapora, que agora deverá ser gradualmente regularizado, conforme informações repassadas pelo MS.

No caso da vacina contra HPV, o estado recebeu 30 mil doses. “Esse foi o quantitativo que a gente pediu, que é necessário para restabelecer o estoque e a distribuição dessa vacina, assim como a vacina contra a varicela, que também estava em falta e que nós recebemos. Nós iniciaremos a distribuição ainda nesta semana para as regionais e as regionais repassarão aos municípios”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

Ao longo de 2023, o Ministério da Saúde enviou ao estado mais de 202 mil unidades do imunizante contra o HPV. A quantidade distribuída, contudo, foi maior (221 mil) por conta do estoque restante de 2022. Já a vacina contra varicela tem sido enviada a Goiás em cota reduzida pelo MS desde maio do ano passado. Em alguns meses do último ano não houve envio de nenhuma dose. A última remessa havia sido encaminhada em dezembro, mas contendo apenas 5 mil doses, quando a quantidade mensal necessária é de 17 mil doses.

Em relação à varicela, o MS enviou 12 mil unidades para Goiás, que também já começaram a ser distribuídas aos municípios goianos. Nesta semana, o repasse das doses será feito na região metropolitana de Goiânia. A previsão é de que, a partir do dia 29 deste mês, os imunizantes também passem a ser distribuídos aos demais municípios do estado. “No mais tardar no meio da próxima semana, todos os municípios já terão essas doses na sua sala de vacina”, reforça a superintendente da SES.

Outras vacinas
Além das vacinas contra varicela e HPV, o estado conta também com estoques de outros imunizantes que compõe o Calendário Nacional de Vacinação. Entre elas, as vacinas contra difteria, tétano, febre amarela, antirrábica, tríplice viral e covid-19 para crianças maiores de 5 anos. Há, contudo, desabastecimento do imunizante contra Hepatite A desde outubro de 2023, diante do não envio por parte do Ministério da Saúde. “A promessa é que em 2024 haverá uma regularização desses envios”, pontua Flúvia Amorim.

A superintendente explica ainda que, apesar de não ser recomendada, a pausa no esquema vacinal diante da falta temporária dos imunizantes não prejudica a resposta imune e, por isso, a continuidade é fundamental. “A gente não reinicia esquema vacinal, mas sim completa […] Orientamos que os pais ou responsáveis já entrem em contato com o seu município para saber onde tem a vacina e poder atualizar o cartão vacinal da criança”, conclui.

Foto: Iron Braz / Secretaria da Saúde – Governo de Goiás

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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