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Com Lula, famílias voltam a ter comida e teto

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A retomada do Bolsa Família já retirou 43,5 milhões de pessoas da pobreza. E o novo Minha Casa Minha Vida vai entregar 2 milhões de residências até 2026

Quando definiu que o lema de seu terceiro mandado seria “União e reconstrução”, Lula não poderia ter sido mais preciso. O Brasil, de fato, chegou ao fim de 2022 partido e destruído.

A divisão do país, fabricada com mentiras e discursos de ódio, ficou evidente na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Já a destruição pôde ser vista nos números de dois programas cruciais para que os brasileiros tenham uma vida digna: o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

As duas iniciativas foram extintas por Jair Bolsonaro de maneira desastrosa. Após declarar o Brasil livre da fome em 2014, a ONU calculou, agora, que o país chegou ao fim de 2022 com 21,1 milhões de famintos e 70,3 milhões com insegurança alimentar moderada.

Já no programa habitacional, Bolsonaro acabou com o financiamento de imóveis para as famílias mais pobres e realizou cortes sucessivos, até deixar previsto, para 2023, apenas R$ 34 milhões. O valor não seria suficiente para construir nem 200 moradias.

Superando a fome mais uma vez

Como se vê, há muito a ser reconstruído. Mas, em apenas seis meses, o governo Lula já ergueu muitas e importantes paredes. O Bolsa Família foi recriado de forma séria, sendo dado a quem precisa de verdade e com acompanhamento dos beneficiários por meio do Cadastro Único.

Em março, as famílias começaram a receber o valor mínimo de R$ 600, com um adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos. Em junho, passou a ser pago o extra de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.

Com isso, chegou-se ao maior tíquete médio da história do programa: R$ 705,4. E mais: 18,5 milhões de famílias, ou 43,5 milhões de pessoas, deixaram de ficar abaixo da linha da pobreza.

“Daqui a pouco, o Brasil vai de novo sair do Mapa da Fome, e o programa Bolsa Família vai ser, com certeza, não o único, mas o principal motivo”, previu o deputado federal Bohn Gass (PT-PR), em entrevista ao Jornal PT Brasil.

 

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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