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Bom Retiro celebra ano novo lunar coreano

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Um dos feriados mais importantes da cultura asiática, o Ano Novo Lunar foi comemorado, em São Paulo, no Centro Comercial do Bom Retiro, localizado no número 226 da rua José Paulino – onde tradicionalmente ocorre a Feira do Bom Retiro – e reuniu centenas de pessoas, que se aglomeraram para ver apresentações de k-pop (um tipo de música pop coreana) ou comer comidas típicas em barraquinhas de rua. O evento também promoveu jogos típicos como o jegichagi, uma espécie de peteca, e o tuho, um tipo de tiro ao alvo.

“O Ano Novo Lunar começa amanhã (22). E, na Coreia, tem uma tradição específica com cerimonial, saudação, pessoas vestidas com roupas tradicionais”, explicou Camila Soares, coordenadora dos eventos da feira do Bom Retiro. “Hoje tivemos diversos tipos de apresentações típicas e tradicionais, mostrando como que funciona isso na Coreia, como se comemora o Ano Novo Lunar: as pessoas se reúnem com parentes, fazem uma saudação específica, comem alguns tipos de comida específicas e jogam”, falou ela, em entrevista à Agência Brasil.

A professora e dançarina de k-pop Josy Botelho, 42 anos, saiu de Suzano (SP) para vir a São Paulo conhecer a feira neste sábado (21). Ela aproveitou as celebrações do Ano Novo Lunar para assistir apresentações de k-pop e visitar diversas barraquinhas. “Hoje eu vim para conhecer a feira. Vim com umas amigas para participar e estar mais inserida nesse universo”, falou ela, que participa de um projeto de k-pop com uma comunidade carente de Guaianases, na zona leste paulistana. “Estou apaixonada. Quero voltar aqui mais vezes”, acrescentou ela.

Entre as comidas típicas que estavam sendo vendidas nas barraquinhas de rua hoje, e que provocaram imensas filas, estava o tteokguk, uma sopa feita de bolinho de massa de arroz. “Essa sopa é para a prosperidade. Tem até uma lenda coreana que diz que quanto mais você come o tteokguk, mais anos de vida você ganha, mais próspero você se torna”, explicou Camila Soares.

Neste ano, lembrou Camila, está sendo comemorado também os 60 anos de imigração sul-coreana no Brasil. Uma série de eventos deve ocorrer em todo o Brasil para celebrar a data, em especial nessa região do Bom Retiro, que congrega uma grande comunidade coreana. “A comunidade coreana no Brasil está em torno de 50 mil pessoas. Mas aqui no Bom Retiro há o maior número de coreanos. Aqui há lojistas, pessoas que trabalham com o comércio de roupa, restaurantes, cafés, escola de coreanos. A maior comunidade e a mais forte está concentrada aqui no bairro”, disse ela.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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