Geral
Pesquisa do Procon Tocantins aponta variação de mais 160 % nos preços dos materiais escolares
Início de ano, pagamento de impostos, retorno de férias e os gastos com o início das aulas aumentam ainda mais. Para garantir que os pais e responsáveis consigam economizar e não comprometam o orçamento, o Procon Tocantins realizou pesquisa do material escolar nessa segunda-feira,8, e terça-feira, 9. A variação encontrada foi de 163% em 85 itens de m cinco papelarias em Palmas.
“Ao realizar esta pesquisa, nosso objetivo é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços dos materiais escolares. Além de chamar à atenção para o hábito de pesquisar antes da compra de qualquer produto, é uma forma de não comprometer o orçamento familiar”, destaca o superintendente do Procon Tocantins, Rafael Pereira Parente.
O Procon Tocantins tem intensificado o acesso a informação, para que os consumidores saibam seus direitos. Por isso, os pais devem ficar atentos a lista de material escolar. As instituições de ensino não podem exigir a aquisição de material de uso coletivo, conforme determinação da Lei 12.886/2013. Mais informações no site do www.to.gov.br/procon
Entre os produtos pesquisados estão canetas hidrográficas, apontadores, borrachas, cadernos, colas em bastão e líquida, giz de cera, lápis preto e lapiseiras, marca texto, massas de modelar, réguas, tesouras, corretivos, papel, pincel e tinta.
Confira a pesquisa completa aqui https://central.to.gov.br/download/314203
Percentuais
Dos 85 itens pesquisados, o que teve maior variação de preços foi a borracha ponteira latex branca. Vendida entre R$ 0,19 e R$ 0,50, a diferença nos preços é de 163.16%.
O marca texto frixon apresentou a segunda maior variação, comercializado entre R$ 6,40 e R$ 15,90, o que representa o percentual de 148,44%, .
Outro produto que merece destaque é o giz de cera- estojo com 6 cores. A diferença de preço encontrada foi 137,44%. O mesmo é vendido nas papelarias de R$2,19 a R$ 5,20.
Atenção consumidor
O gerente de fiscalização do Procon Tocantins, Magno Silva, ressalta que é importante que os consumidores fiquem atentos no que é exigido nas listas de materiais escolares na hora da compra. “Nem tudo é permitido que a escola exija. Os pais podem inclusive verificar quais os produtos da lista que já possuem em casa, que estejam em bom estado e que possam ser reutilizados”.
Outro ponto a ser considerado é combinar com outros pais a compra em conjunto. Esta é uma forma que pode facilitar as negociações e garantir descontos e facilidades no pagamento.
O Procon Tocantins também orienta que o consumidor pratique o consumo consciente. Uma forma é evitar comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados. “Para quem quer economizar, estes produtos geralmente os preços são mais elevados”, alerta o gerente.
Outra dica é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes. Também é válido lembrar que desde fevereiro de 2015, alguns produtos como apontadores, borrachas, canetas hidrográficas e esferográficas, dentre outros, só podem ser comercializados com o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Fonte: Governo TO
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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