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Paralisação de empresa de ônibus afeta passageiros na Zona Sul de SP

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Uma paralisação de trabalhadores da Viação Grajaú, uma das operadoras de transporte coletivo urbano de São Paulo afetou milhares de passageiros na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (9).

A Viação Grajaú informou que o movimento grevista ocorre em função de disputa política dentro do sindicato dos motoristas. “A oposição da atual direção sindical da garagem, pretendendo conquistar alguns adeptos, promoveu a paralisação em função do desligamento, sem justa causa de três funcionários que, pela característica da demissão, receberão todos os direitos trabalhistas a que tem direito”.

A SPTrans (São Paulo Transporte S/A), que faz a gestão do sistema de transporte público por ônibus na cidade de São Paulo, informou que lamenta os atrasos praticados em 39 linhas da Viação Grajaú sem aviso prévio aos passageiros, prejudicando a população desde à meia noite e meia desta segunda-feira (9).

“A concessionária está sendo autuada automaticamente pelas viagens que não foram realizadas. A SPTrans acionou o sistema Paese para transportar os passageiros destas linhas”, informou em nota.

O Sistema Paese – Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência é acionado para oferecer opção de transporte a passageiros dos sistemas por ônibus e metroferroviário quando apresentam alguma interrupção na operação.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores da cidade de São Paulo (Sindimotoristas) infomou que cerca de mil trabalhadores da Viação Grajaú participam do protesto contra demissões indevidas entre outros assuntos. De acordo com o secretário de Saúde do Sindmotoristas, Valdemir de Jesus Santos, as reivindicações são antigas e a empresa tem ignorado o apelo dos profissionais.

“Houve a demissão injustificada de três funcionários antigos da companhia, um deles com mais de 42 anos de carreira. Além disso, há um excesso de punições indevidas, além de reclamações sobre o plano de saúde oferecido aos trabalhadores, o não pagamento de feriados, descontos por atestados assinados por médicos de Postos de Saúde, entre outros”, explicou o diretor. Segundo o Sindimotoristas, não há previsão para normalização do serviço.

A Viação Grajaú informou que vai ingressar com ação junto à Justiça de Trabalho. As linhas afetadas atendem a zona sul em direção ao Centro e abairros como Santo Amaro, Grajaú e Varginha.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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