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Feiras de ciências de unidade de ensino da rede estadual é referência em livro sobre processos de ensino-aprendizagem

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O Colégio Estadual Jorge Amado, de Araguaína foi cenário de estudos para a contextualização e produção do livro Feira de Ciências: estratégia de ensino-aprendizagem por meio de projetos na perspectiva de letramento e divulgação científica. A obra de autoria do professor mestre em ensino de Ciências e Matemática, Maiko Feitosa, tem a coautoria do orientador do mestrado, doutor em Química e coordenador do curso de Química da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Joseilson Alves de Paiva. 

Lançado este mês, o livro tem como objetivo expor as compreensões teóricas e metodológicas, observadas no processo de ensino-aprendizagem durante formação de estudantes da educação básica, que puderam ser evidenciadas mediante a exposição da Feira de Ciências do Colégio Estadual Jorge Amado.

Conforme os autores, a ideia do livro surgiu a partir da observação da necessidade dos professores driblarem o desinteresse aliado às dificuldades de aprendizagem dos estudantes em processos de ensino que considerem apenas metodologias tradicionais. A Feira foi considerada como um mecanismo interdisciplinar para trabalhar conteúdos das disciplinas da área de Ciências da Natureza, levando em consideração o referencial curricular utilizado na escola.

Tendo como objeto de estudo a Feira de Ciências, utilizada como estratégia de ensino na perspectiva de letramento e divulgação científica, a publicação apresenta suas considerações ao compreender o processo de ensino-aprendizagem por meio da iniciativa da unidade de ensino. Nessa perspectiva, tornou-se necessário que educadores e pesquisadores buscassem ferramentas metodológicas diversificadas, que suprissem as questões estruturais e situações pedagógicas do cotidiano. 

Para o professor e autor da obra, Maiko Feitosa, a expectativa é que os resultados e discussões descritos no livro possam ser provocadores de reflexões sobre a prática docente na ciência. “Acreditamos que as pesquisas, por mais singelas que forem são inacabáveis, e as discussões terão que ser constantes em todos os níveis do âmbito educacional, para que de fato o sistema cumpra seu papel, e dentro desse movimento os projetos de feira de ciências possam contribuir com essa mudança de visão, por parte dos estudantes e professores, sobre a necessidade da compreensão da ciência como parte de nossas vivências”.

O professor ministra aulas no Colégio há 8 anos e desde 2019 trabalha paralelamente no projeto do livro. Para realização da escrita os autores utilizaram os resultados da aplicação de questionários e de fichas de observação aplicados com estudantes e professores do 9º ano do ensino fundamental II ao 3º ano do ensino médio, durante o processo de desenvolvimento de um evento realizado em 2019, no Colégio Estadual Jorge Amado.

Para a diretora do colégio, Sandra Maria Melo, poder contar com um profissional que impulsiona e inova na metodologia de ensino faz a diferença.  “É um orgulho contar com profissional dedicado, que está sempre em busca do aperfeiçoamento das aprendizagens. Estamos felizes pelo Colégio Jorge Amado ter sido palco para concretização desse importante trabalho, que tão bem representou a equipe e o protagonismo estudantil da nossa escola”. 

Professor do Colégio Estadual Jorge Amado, Maiko Feitosa, lança livro sobre a Feira de Ciências como estratégia de ensino-aprendizagem – Seduc/Governo do Tocantins

Estudantes durante apresentações dos projetos da Feira de Ciências – Seduc/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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