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Investimento do Governo do Tocantins em tecnologia e melhoramento genético garante avanço na agricultura e pecuária tocantinense

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O melhoramento genético do rebanho bovino tocantinense por meio do programa Mais Genética e a difusão tecnológica para o gado de corte com o programa Rota da Pecuária são destaques entre as ações desenvolvidas pelo Governo do Tocantins no decorrer do ano de 2022, por meio da diretoria de Agricultura, Agronegócio e Pecuária (Dapec), da secretaria de Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Estado (Seagro). 

Exemplo de sucesso no cenário nacional, o programa Mais Genética Tocantins está disponibilizando 100 mil kits para Inseminação Artificial de Tempo Fixo (IATF) e contemplando pequenos e médios pecuaristas dos 139 municípios tocantinenses. 

Já com a Rota da Pecuária, programa inédito na região Norte do país, foram apresentadas na prática diferentes tecnologias adotadas, os cenários e as novas perspectivas para o setor em pequenas, médias e grandes propriedades produtoras de gado de corte no Tocantins. 

Segundo o secretário da Seagro, Jaime Café, com o Rota da Pecuária, por exemplo, foi possível mostrar a pecuária real, os seus desafios e exemplos de sucesso, alcançando ótimo retorno do público e dos pecuaristas. “Confirmamos que a pecuária tocantinense é uma verdadeira indústria a céu aberto, onde se atrela tecnologia, genética e produção”,enfatizou o gestor. 

“Foi possível identificar as diversas tecnologias de gado de cria, recria e engorda que movimentam a economia tocantinense e verificar, in loco, de onde sai toda carne exportada pelo Estado. Conseguimos muitas informações e números importantes para que possamos estabelecer políticas públicas e auxiliar ainda mais os produtores”, reforçou o diretor da Dapec, José Américo Vasconcelos. 

Agroindústria 

O fortalecimento e a concretização do Serviço de inspeção Municipal (SIM) nos municípios e o lançamento efetivo do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) também são destaques durante o ano de 2022 e resultaram em avanços para o Estado, principalmente para os agricultores familiares. 

Outros destaques

Na área de agroenergia e floresta destaque para a construção do primeiro  biodigestor sertanejo no Tocantins, Fazenda Buritizal, no distrito de Taquaruçu. Com o biodigestor, além de reduzir os custos com fertilizantes químicos nas pastagens, é possível proporcionar economia com a produção do biogás, utilizado no preparado das refeições, entre outros. 

Na área de agrometeorologia foi realizado também importante seminário  para a apresentação das Tendências Agroclimaláticas do Tocantins. O objetivo foi subsidiar a cadeia produtiva com informações e elementos que auxiliem no planejamento e tomada de decisão por parte do setor agropecuário, além de minimizar possíveis perdas decorrentes das mudanças climáticas. 

“A  agricultura é a atividade econômica que mais depende das condições climáticas, uma vez que elas afetam todo o processo produtivo: cultivo, colheita, armazenagem, transporte e comercialização dos produtos”, ressaltou o diretor José Américo. 

Dias de campo, visitas técnicas e o contato diretor com os agricultores e pecuaristas tocantinenses também foram ações constantes realizadas pela Seagro, por meio da Dapec, em vários municípios tocantinenses. 

“Nosso objetivo é trabalhar e desenvolver políticas públicas, incentivando a utilização de tecnologias e o aumento de produtividade. Isso tudo levando ações pertinentes a produção agropecuária para beneficiar os produtores desde grãos, frutas, raizes e tubérculos, até a pecuária de corte e leite”, concluiu o diretor José Américo.

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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