Geral

Governo do Tocantins avança em cinco grandes projetos em parceria com iniciativa privada em 2022

Publicado

em

Responsável pela promoção e execução de projetos ligados ao Programa de Parcerias e Investimentos (Tocantins-PPI), a Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) do Governo do Tocantins divulgou balanço das ações de 2022 destacando cinco projetos que estão em fase avançada em sua modulação e execução. À frente da pasta, José Humberto Pereira Muniz Filho pontua o projeto de Energia Solar nos órgãos públicos; o novo prédio do Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina (HMDR); a criação da Loteria Estadual; a construção e manutenção do novo Campus da Unitins em Augustinópolis e o apoio ao Projeto Jurisdicional do Mercado de Carbono como projetos que merecem destaque.

Criado em maio de 2020, o Tocantins-PPI tem o objetivo de ampliar e fortalecer a interação entre o Estado e a iniciativa privada, por meio da celebração de parcerias e concessões, além de outras medidas de desestatização. “Os projetos que integram o Programa Tocantins-PPI visam fortalecer o planejamento estratégico, promover o desenvolvimento econômico e social do Estado, adequar o equilíbrio fiscal e fomentar boas práticas da administração. As Parcerias Público-Privadas e concessões sinalizam segurança, modernidade e eficiência da atual gestão para o setor privado. Desta forma, estamos buscando o fortalecimento da carteira de projetos, com o objetivo de tornar o Tocantins referência neste nicho da Administração Pública e do mercado”, destaca.  

Energia Solar em prédios públicos

O projeto de Energia Solar nos órgãos públicos exemplifica a Parceria Público-Privada (PPP) administrativa. Conforme explica o secretário José Humberto, a empresa privada selecionada via licitação é quem fará todo o investimento inicial das usinas fotovoltaicas, ao passo que o Estado pagará sua contraprestação, “como se fosse pagar a conta da Energisa”, exemplifica o secretário.

A modelagem da PPP administrativa de usinas fotovoltaicas já foi concluída, assim como toda a análise dos órgãos de controle, como a Corregedoria Geral do Estado (CGE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Por já ter sido autorizada a indicação orçamentária e adequação fiscal, o projeto aguarda a autorização pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a publicação do edital de licitação, previsto para o final de janeiro de 2023. A ideia é distribuir essa energia à todas as secretarias de baixa tensão.

“Outros poderes e órgãos públicos que não são ligados diretamente ao Executivo Estadual, como os poderes Legislativo e Judiciário, bem como Ministério Público e TCE, podem aderir, com benefícios, o projeto com o setor privado, tendo a modelagem desenvolvida pelo Estado como base”, conta o secretário, José Humberto.

Com a instalação das usinas fotovoltaicas, o Governo do Tocantins prevê investimento de mais de R$ 150 milhões por parte da iniciativa privada na construção das usinas. A perspectiva de economia com a tarifa de energia aproxima-se de R$ 1 bilhão ao longo dos 25 anos de contrato. Essa ação também reduzirá a emissão de gás carbônico na atmosfera em mais de 2 mil toneladas, o equivalente ao gás absorvido anualmente por 130 mil árvores.

HMDR

Outra previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2023 é o edital de licitação referente à construção do Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina (HMDR). Para este projeto foi contratada a Fundação Ezute, consultoria externa encarregada pela validação dos estudos apresentados e pela conclusão da modelagem do projeto de PPP do hospital, que já se encontra avançada em 45% e após sua finalização e entrega ao Governo do Tocantins, o projeto passará por consulta pública.

Em outubro deste ano, a consultoria externa realizou uma visita técnica ao Hospital Maternidade Dona Regina, a fim de entender as necessidades do local. A visita contou com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), da SPI e da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias).  O novo prédio será construído em terreno próprio do Estado, localizado na região sul de Palmas.

“No caso do hospital, a empresa, contratada através de licitação, constrói e dá todo o suporte à manutenção, prestação do serviço administrativo da unidade, mas o hospital continua sendo público e os médicos do SUS. É tudo público, só a construção e manutenção que é privado. O Estado vai pagando uma contraprestação mensal”, reforça José Humberto.

Loteria Estadual

O projeto da Loteria Estadual já conta com sua modelagem em etapa final, com o Projeto de Lei que autoriza a sua criação enviado para a Assembleia, tendo tramitado e sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Nós exigimos no estudo que seja instalado um ponto físico da loteria nos 139 municípios do Estado, o que fomentará a geração de emprego, além do investimento para a construção desses pontos comerciais”, projeta José Humberto, ao citar, ainda, que o PL aprovado na CCJ prevê uma repartição de percentual da arrecadação para áreas como esporte, tratamento oncológico e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

O projeto visa gerar mais empregos nos 139 municípios, promover projetos sociais e atrair mais investimentos e recursos para o Estado sem a necessidade de aumento dos impostos. O próximo passo é a chamada para Consulta Pública e Audiência Pública.

Outros projetos

A Marina Tocantins se encontra com sua modelagem em fase final para divulgação das etapas de diálogo público e início de workshops com a população. O projeto tem por escopo a construção de espaço público com urbanização, sustentabilidade e valorização da cultura e turismo regional na Orla da Graciosa, em Palmas.

Quanto à construção e manutenção do campus da Unitins em Augustinópolis, no Bico do Papagaio, já houve a qualificação e inclusão do projeto no Tocantins-PPI, sendo definido como projeto prioritário para o Governo do Tocantins. Foi concluída a etapa de diagnóstico inicial do projeto, que inclui necessidades e soluções da administração do campus, com previsão para o início da fase de modelagem para o primeiro semestre de 2023 e posterior apresentação à comunidade acadêmica.

Esse projeto tem em sua prioridade a construção, estruturação e manutenção do prédio que sediará a Unitins, mantendo a educação 100% pública, com qualidade excepcional na sua infraestrutura e nos seus serviços assistenciais. “Com essa parceria, o que a administração pública gastaria 20 ou 30 anos para construir, ou mesmo que não conseguiria por causa do surgimento de novas demandas, por meio da iniciativa privada essas questões vêm resolvidas na parceria, com a universidade fazendo um desembolso mensal para suprir essas despesas. É uma modelagem moderna e única no país”, pontua o reitor da Unitins, Augusto Rezende.

Modelagem

O secretário José Humberto explica que a modelagem ocorre para promover um amplo estudo sobre determinado projeto. “É estruturar o projeto, desde a parte arquitetônica até a parte técnica, ambiental, jurídica, passando pela planilha econômica e financeira, forma de financiamento, contratação, licitação, cronograma de consulta e audiência pública, grupo de trabalho, workshops, público atingido, público interessado. Enfim, tudo o que envolve a construção do estudo de um projeto”, finaliza.

Estado caminha para colocar em execução o projeto de Energia Solar nos órgãos públicos; o novo prédio do Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina (HMDR); a criação da Loteria Estadual; entre outras parcerias com a iniciativa privada – Erlene Miranda/Governo do Tocantins

Reitor da Unitins, Augusto Rezende, assina acordo para a construção do campus de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, por meio do projeto Tocantins-PPI – Nonato Silva/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA