Economia
Vendas do comércio crescem 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE
O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 0,4% na passagem de setembro para outubro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a terceira alta consecutiva do indicador.
O varejo teve altas também de 0,6% na média móvel trimestral, de 2,7% na comparação com outubro do ano passado, de 1% no acumulado do ano e de 0,1% no acumulado de 12 meses.
Na passagem de setembro para outubro, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento no volume de vendas: móveis e eletrodomésticos (2,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2%), combustíveis e lubrificantes (0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).
As outras três atividades tiveram queda nas vendas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%), tecidos, vestuário e calçados (-3,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%).
A receita nominal teve crescimento de 0,2% na comparação com setembro deste ano, de 12,2% em relação a outubro de 2021, de 15,1% no acumulado do ano e de 13,9% no acumulado de 12 meses.
Varejo ampliado
O varejo ampliado, que também analisa as vendas de materiais de construção e de veículos e peças, cresceu 0,5% em outubro, na comparação com o mês anterior. As duas atividades tiveram queda: veículos e motos, partes e peças (-1,7%) e material de construção (-3,5%).
O comércio varejista ampliado teve alta de 0,3% na comparação com outubro de 2021, mas apresentou quedas de 0,5% no acumulado do ano e de 1% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do varejo ampliado teve altas de 0,6% na comparação com setembro deste ano, de 10,1% em relação a outubro de 2021, de 13,6% no acumulado do ano e de 13,1% no acumulado de 12 meses.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Economia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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